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Casa Branca propõe orçamento de US$ 3,9 tri para 2015

Governo americano prevê aumento de impostos para empresas e os mais ricos como forma de impulsionar a arrecadação

Por Da Redação
4 mar 2014, 16h21

O presidente Barack Obama propôs nesta terça-feira um Orçamento de 3,9 trilhões de dólares, com a implementação de novos impostos para empresas e para os mais ricos, além de várias iniciativas de gastos para melhorar a educação, pesquisa e programas para trabalhadores de baixa renda.

Segundo a Casa Branca, o orçamento vai produzir um déficit de 564 bilhões de dólares no ano que será encerrado em 30 de setembro de 2015, nível que representa 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB). O projeto prevê que o déficit vai continuar a cair até 2018, quando será de 1,9% do PIB, graças principalmente à expectativa de aumento na arrecadação. A previsão é que o Orçamento de Obama impulsione de tal forma o pagamento de impostos a ponto de reduzir o déficit em cerca de 3 trilhões de dólares em dez anos.

Project Syndicate: A globalização do Fed

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Embora o déficit deva continuar a diminuir, como tem acontecido nos últimos anos após a crise financeira, desafios fiscais ainda persistem. A Casa Branca estima, por exemplo, que os juros que o governo paga por sua dívida vão mais do que triplicar nos próximos dez anos, de 251 bilhões de dólares em 2015 para 886 bilhões de dólares em 2024, com o aumento das taxas de juros e o crescimento da dívida. O documento também prevê que a taxa de desemprego, atualmente em 6,6%, não vai cair para abaixo dos 6% até 2017, o que indica uma difícil recuperação do mercado de trabalho.

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Muitas das propostas devem ser recebidas com frieza pelo Congresso, onde republicanos e democratas se preparam para as eleições de meio de mandato que podem alterar o equilíbrio no Legislativo.

O orçamento de 3,9 trilhões de dólares para o ano que começa em 1º de outubro será cerca de 350 bilhões de dólares maior do que o governo federal projeta gastar neste ano fiscal. O aumento vem quase inteiramente de partes do orçamento que não são estabelecidas pelo Congresso, como os 44 bilhões de dólares em pagamentos adicionais para seguridade social e 40 bilhões de dólares para os programas Medicare e Medicaid.

(Com Estadão Conteúdo)

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