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Câmbio atual não é bom para a Petrobras, diz Graça Foster

Desvalorização do real prejudica a empresa, que tem 78% de suas dívidas atreladas ao câmbio e precisa de produtos importados para suas operações

Por Da Redação
7 jun 2013, 21h13

O câmbio atual não é bom para a Petrobras e causa preocupação momentânea à empresa, afirmou nesta sexta-feira a presidente da estatal, Graças Foster, durante evento no Rio de Janeiro.

A desvalorização do real prejudica a Petrobras porque 78% da dívida da estatal é atrelada ao câmbio. Além disso, como muitos dos produtos que a Petrobras usa nas instalações das plataformas e no refino de petróleo são importados, tais compras ficam mais caras com a alta do dólar. “O câmbio como está não é bom para a Petrobras e pontualmente nos preocupa”, disse Foster.

No entanto, a fim de não criticar os rumos da economia do Brasil, a executiva também disse que “nem tudo o que preocupa a Petrobras é ruim para o país”. O dólar atingiu nesta sexta-feira 2,13 reais. Só no mês de maio, a moeda norte-americana se valorizou em 7% frente ao real.

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Risco – Graça também disse que a Petrobras deverá manter seus investimentos, independentemente da situação econômica do país.

A agência de classificação de crédito Standard & Poor’s revisou na quinta-feira a perspectiva do rating soberano do Brasil de estável para negativa, citando o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista, e indicou que pode rebaixar a nota do país. Nesta sexta-feira, a agência também rebaixou a perspectiva das notas de outras 11 empresas brasileiras.

Para a executiva, o fato de a Petrobras estar cumprindo prazos de entregas e conseguindo aumentar expressivamente seu portfólio com reservas gigantescas “deverá ser considerado pelas agências classificadoras”.

Sobre os investimentos da Petrobras, Graça afirmou que todas as sete novas plataformas planejadas para 2013 entrarão em operação neste ano. “Não estou só falando das reservas que são um colosso, mas da indústria nacional performando, entregando; estamos conseguindo entregar no prazo”, disse ela, destacando que um atraso de dois meses na operação da plataforma P-63 tem relação com um erro de avaliação da Petrobras e não com o fabricante.

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