Caixa anuncia redução de tarifas em até 25%
Banco reduz taxas para pessoas físicas e jurídicas dois dias após o Banco do Brasil ter baixado suas tarifas em até 34%
A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou nesta quarta-feira a redução de tarifas em até 25%. O corte, que vale tanto para pessoas físicas quanto para empresas, refere-se às taxas classificadas pelo Banco Central como prioritárias, como, por exemplo, o fornecimento de 2ª via de cartões, fornecimento de folhas de cheque, saques e transferências. A tarifa de saques baixou de 1,30 real para 1,15 real, enquanto a taxa para DOC/TED, de 7,50 reais para 6,50 reais. As reduções entram em vigor no dia 15.
O banco também reduziu o preço da cesta padrão de serviços de dez reais para 9,50 reais por mês. Na segunda-feira, o Banco do Brasil havia cortado suas tarifas em mais de 30% e reduzido o preço dessa mesma cesta para 9,90 reais.
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A Caixa também vai isentar novos clientes da tarifa de confecção de cadastro, que é de 30 reais para pessoas físicas e de 28,50 reais para jurídicas.
Segundo o presidente da instituição financeira, Jorge Hereda, a política da CEF é atuar com as melhores taxas do mercado. “Reduzimos em diversas oportunidades os nossos juros. Agora, promovemos redução das tarifas de serviços”, disse em nota.
Participação – Segundo a Caixa, houve ampliação de sua participação no crédito nacional de 13% para 14,3%, de março a agosto deste ano. O banco atribui o resultado ao programa Melhor Crédito de redução de juros, iniciado em abril. Nesse período, a carteira de crédito do banco passou de 268,8 bilhões de reais para 316 bilhões de reais – volume que representa aumento de 17,5%. A inadimplência, diz o banco, tem se mantido estável nos últimos 12 meses.
“Esses resultados mostram a responsabilidade da empresa na concessão de crédito, uma vez que não houve nenhuma flexibilização nas avaliações de risco dos clientes”, diz o vice-presidente de Finanças do banco, Márcio Percival.
A Caixa informou também que, desde abril, cortou suas taxas de juros em até 88%. O volume de recursos colocados no mercado foi de 103,7 bilhões de reais, 35,2% superior a igual período de 2011. A meta é contratar mais de 185 bilhões de reais em crédito comercial para pessoas físicas e empresas em 2012.
(com Agência Estado)