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Brexit pode ajudar agricultura, mas Brasil perde apoiador na UE, diz consultoria

Vendas do agronegócio aos britânicos tendem a ficar mais ágeis sem as amarras da UE, avalia MacroSector; em contrapartida, Reino Unido pode privilegiar relação com os EUA

Por Da Redação
24 jun 2016, 11h11

A saída do Reino Unido da União Europeia, conhecida como “Brexit”, pode ajudar as exportações da agricultura brasileira, na avaliação de Fabio Silveira, sócio e diretor da consultoria MacroSector. Segundo ele, a agropecuária inglesa é pequena e o Brasil pode ampliar as vendas externas ao Reino Unido, sem a pressão de outros países agrícolas da UE, como a França.

“A Inglaterra é uma potência financeira, mas a agricultura é fraca. Isso é bom para o Brasil, já que a saída favorece um acordo bilateral com a Inglaterra. Por outro lado, a Inglaterra é uma das apoiadoras da aproximação do Mercosul com a União Europeia, defensora do livre comércio, e vai ser ruim para o país perder esse apoio”, disse Silveira.

Segundo o economista, o Reino Unido e a Inglaterra, em particular, devem buscar a formação de um bloco de comércio com os Estados Unidos após a saída da UE. “Os ingleses preferirão fundar bloco com os Estados Unidos, rejeitando a questão histórica e a integração com a Europa”.

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Esse possível bloco entre Inglaterra e Estados Unidos seria prejudicial ao Brasil, já que os ingleses dariam preferência, na avaliação do sócio da MacroSector, ao comércio com produtos americanos. Ainda segundo Silveira, o cenário de curto prazo será marcado por instabilidade, mas apenas em virtude de uma reacomodação do fluxo de capital após a decisão do Reino Unido.

“Reposicionamento com Brexit é diferente de crise causada pela Grécia no passado, por exemplo. Não há ameaça de um colapso financeiro, com a possibilidade de quebras de bancos”, disse. “É possível que o BC inglês suba juros para fortalecer a libra, mas dentro desse movimento de reacomodação.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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