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Dilma: Mercosul entregará ofertas para acordo com UE

Pronunciamento ocorreu após reunião entre a cúpula da União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos em Bruxelas, na Bélgica

Por Da Redação
10 jun 2015, 11h26

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, em visita a Bruxelas, na Bélgica, que o Mercosul está pronto para apresentar sua oferta à União Europeia visando um acordo de livre comércio entre os blocos.

“O Brasil e o Mercosul estão em condições de apresentar suas ofertas comerciais para a União Europeia, e acredito que isso possa ocorrer nos próximos dias ou meses”, disse Dilma em declaração após encontro com o premiê belga Charles Michel na reunião de cúpula entre a UE e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). “E esperamos que, da mesma forma, essa questão evolua de forma satisfatória do ponto de vista da União Europeia”, completou a presidente.

A troca simultânea de ofertas entre Mercosul e União Europeia é um passo decisivo para as negociações de um acordo de livre comércio, considerado por Dilma uma prioridade para o bloco de países sul-americanos neste ano.

A revelação sobre a proposta de troca de ofertas foi feita pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, na chegada da delegação brasileira à capital belga. Dilma discursa nesta quarta na Comissão Europeia, na primeira sessão de trabalho da cúpula, que reunirá representantes de 61 países entre os dois blocos.

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Nessa oportunidade, a presidente vai pedir que a troca de ofertas aconteça até o final de 2015. Mas, nas reuniões bilaterais que Dilma terá em Bruxelas, ela solicitará empenho da União Europeia para que a troca ocorra até julho, acelerando as negociações. “No discurso ela vai pedir para este ano”, explicou Kátia Abreu.

Questionada sobre a posição da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, até aqui reticente sobre avançar no acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul, Kátia Abreu ressaltou que o governo brasileiro está disposto a avançar mesmo sem a cooperação dos vizinhos. “Se eles quiserem ficar para trás, nós estamos prontos”, disse a ministra. “Não tem jeito. Politicamente para ela [Cristina] ficar para trás hoje é muito ruim. Seria o ideal aceitar, mas se não quiser aceitar, ou vem ou vai ficar.”

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No encontro de Dilma com o premiê belga, os dois líderes trataram ainda sobre o novo Programa de Investimento em Logística lançado pelo governo federal e falaram sobre o interesse de empresas belgas em investir em infraestrutura no Brasil.

“Para nós é muito importante que essa relação se expanda”, disse Dilma, acrescentando que os dois países também definiram a cooperação na área de agricultura como “estratégica para ambas as economias”. O governo lançou na terça-feira um ambicioso plano de investimentos em infraestrutura, estimado em quase 200 bilhões de reais, como parte dos esforços para criar uma agenda positiva em meio s notícias ruins da economia brasileira.

(Da redação)

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