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Brasil não perde investimentos com corte, diz Barbosa

Agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota de crédito brasileira, mas manteve o país dentro do grau de investimento e alterou a perspectiva para 'estável'

Por Da Redação
12 ago 2015, 05h18

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou que o Brasil não perderá investimentos com a redução da nota de crédito do país pela agência Moody’s, anunciada nesta terça-feira. A agência de classificação de risco mudou o rating brasileiro de Baa2 para Baa3 – a última nota dentro da faixa considerada como grau de investimento, que é uma espécie de selo de bom pagador. A Moody’s citou, entre os motivos para o rebaixamento, a fraqueza da economia, a crise política e a tendência de aumento de gastos públicos.

A agência, contudo, também alterou a perspectiva da nota de “negativa” para “estável”, o que afasta a possibilidade de outro corte nos próximos seis a nove meses.

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“O Brasil não perde investimentos com a reclassificação. A nossa trajetória fiscal é sustentável e consistente com a estabilização e a redução da dívida pública”, afirmou Nelson Barbosa no Twitter oficial do Ministério do Planejamento. O ministro argumentou que a economia brasileira passa por uma “fase de ajuste” que impacta o crescimento e a inflação, mas destacou que o governo trabalha para produzir “resultados primários mais elevados de forma sustentável”. “À medida que os resultados aparecerem, vão garantir uma avaliação favorável ao Brasil por parte de investidores.”

Barbosa também citou o pacote anticrise apresentado pelo senador Renan Calheiros à equipe econômica do governo na segunda-feira. “Parte (das propostas) estão sendo adotadas pelo governo, outras vamos avaliar. Estamos trabalhando sempre em iniciativas para recuperar mais rapidamente o crescimento”, disse ele.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, também se manifestou sobre o corte da nota de crédito. Para Levy, a decisão da Moody’s aponta um caminho para o governo. “É uma declaração bastante detalhada, transparente, que eu acho que dá indicação das prioridades que a gente tem que ter para manter a qualidade da nossa dívida pública”, disse o ministro.

(Da redação)

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