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FT: Brasil corre o risco de ser rebaixado se não fizer mudanças na economia

Jornal britânico ressaltou que, independentemente do resultado do segundo turno, próximo governo precisará controlar contas públicas e inflação

Por Da Redação
13 out 2014, 16h06

O próximo governo precisará repensar a política econômica para controlar as contas públicas e a inflação para evitar o rebaixamento da nota de crédito e a piora mais acentuada da confiança dos investidores. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira na versão impressa do jornal britânico Financial Times (FT). A publicação destacou o apoio de Marina Silva (PSB) ao candidato Aécio Neves (PSDB), mas ressaltou que as mudanças na economia do país são imperativas independentemente do resultado das eleições presidenciais.

“A segunda maior economia emergente do mundo está em perigo de afundar em uma mistura tóxica de inflação e baixo crescimento. A inflação foi maior do que o limite superior da meta, de 6,5%, em setembro, enquanto os analistas esperam que a economia cresça apenas 0,2% este ano”, informou o jornal britânico. “Seja qual for o candidato que ganhe, ele ou ela terá de reequilibrar as contas públicas e desmantelar os controles de preços e subsídios. Ou arriscará um rebaixamento do rating de crédito e maior erosão da confiança entre investidores.”

O mesmo tom foi adotado pela agência de classificação de risco Moody’s. Em comentário sobre a situação brasileira após o primeiro turno das eleições presidenciais, a Moody’s, que recentemente rebaixou a perspectiva do rating brasileiro de “estável” para “negativa”, disse que a nota de crédito soberano do país não depende de quem vencer a eleição. O que contará é a capacidade do novo governo de reverter a deterioração que tem sido observada nas métricas de dívida, na política fiscal e na atividade econômica.

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No texto, o FT ressaltou o avanço de Aécio Neves na reta final da corrida presidencial, mas ponderou que o candidato tucano precisará se esforçar para aumentar ainda mais sua diferença em relação à candidata Dilma Rousseff (PT). “O desafio é apresentar-se como uma mudança ‘segura’ para atrair os eleitores de Marina”. As primeiras pesquisas IBOPE e Datafolha do segundo turno mostraram Aécio Neves com 46% das intenções de voto, a frente de Dilma Rousseff com 44% das intenções de votos.

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