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Brasil cobra da Argentina a normalização das exportações

Na visão do MDIC, país perde mercado graças a dificuldades operacionais impostas aos exportadores sem motivo e sem justificativa plausível

Por Da Redação
8 nov 2012, 21h08

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, cobrou nesta quinta-feira do secretário de Comércio Interior argentino, Guillermo Moreno, a normalização do fluxo comercial entre os dois países. Os secretários encontraram-se em São Paulo, no escritório do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“É necessário levar em consideração os efeitos da crise econômica internacional, que provoca uma redução da demanda, mas, ainda assim, setores exportadores brasileiros queixam-se de dificuldades operacionais injustificadas para realizar suas vendas para a Argentina”, disse Tatiana, em nota publicada no site do ministério.

De janeiro a setembro deste ano, as exportações brasileiras para o país vizinho caíram 19,4% em relação ao mesmo período de 2011, aponta levantamento do MDIC feito com dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (INDEC). Na mesma comparação, as vendas dos demais mercados que exportam para a Argentina caíram 3,4%.

A secretária do MDIC avaliou ainda que o comércio entre os países melhorou depois de reunião de Cúpula do Mercosul, realizada no fim de junho em Mendonza, na Argentina.

Apesar disso, obstáculos às vendas do Brasil contribuíram para a perda de participação de mercado de 3,6% comparando os nove primeiros meses de 2012 com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento do ministério. “Não é razoável esta perda de mercado quando ela está relacionada a dificuldades operacionais impostas aos exportadores brasileiros sem motivo e sem justificativa plausível”, criticou.

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Os setores mais prejudicados com essa perda de mercado, segundo o INDEC, são os de linha branca (-10,8%), têxteis e confecções (-7,1%), móveis (-4,7%), máquinas agrícolas (-4%) e autopeças (-2,9%). Os que ganharam participação no mercado argentino, em compensação, foram pneus (2,1%), calçados (1,4%) e carne suína in natura (0,7%).

Na avaliação da secretária, mesmo diante das dificuldades apresentadas, é preciso considerar que o volume das exportações brasileiras para a Argentina em 2012 é o segundo melhor da série histórica do comércio exterior, atrás apenas de 2011 – ano em que as vendas brasileiras apresentaram resultados recordes.

(com Estadão Conteúdo)

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