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Bradesco fará nova oferta pelo HSBC Brasil em julho, diz Trabuco

Banco é o favorito para comprar filial brasileira do banco britânico; primeira oferta foi estimada em 10 bilhões de reais

Por Da Redação
17 jun 2015, 18h12

O Bradesco vai fazer uma oferta vinculante para comprar o HSBC Brasil em julho, afirmou o presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco Cappi nesta quarta-feira. “Fizemos uma oferta e estamos analisando. Não temos nenhuma ideia formada nem preconcebida. A segunda oferta só será feita no mês de julho pelo calendário estabelecido pelo vendedor”, disse ele, ao visitar o CIAB 2015, realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O caráter vinculante da oferta é explicitado pelo fato de se tornar pública – inclusive seus valores.

Contudo, Trabuco não revelou o quanto o Bradesco estaria disposto a ofertar pelo HSBC na segunda fase da disputa pelo ativo. Na primeira etapa, o banco teria oferecido até 10 bilhões de reais. “Como está na segunda fase de avaliação de dados e de números, o tamanho do apetite, da vontade, do cheque será definido praticamente na última hora”, disse o presidente do Bradesco.

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Além do Bradesco, passaram para a segunda fase de disputa pelo HSBC, conforme fontes, o Santander Brasil e o Itaú Unibanco. O objetivo do HSBC é vender a operação de varejo, mantendo a estrutura de atacado para atender grandes companhias no país nos moldes de outros estrangeiros presentes.

Ajustes – Ainda segundo Trabuco, o ano de 2015 é marcado por ajustes macroeconômicos e, pela previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 terá um recuo, é normal uma menor demanda de crédito. “É o que está acontecendo. Isso não significa que a direção seja permanente. A atividade em um determinado momento vai voltar. O programa de concessões que está previsto vai ser um driver de crescimento. Temos uma visão otimista com relação ao próximo ano, principalmente”, avaliou o executivo.

Ao final de 2015, conforme Trabuco, será possível perceber que esse não foi um ano de PIB, mas de pilares macroeconômicos que vieram para garantir o crescimento forte nos próximos exercícios. De acordo com ele, em meados de 2016, o produto já deve crescer no seu potencial.

Sobre a inadimplência, o presidente do Bradesco disse que há um viés de mudança de patamar, mas que não foi observado no banco ainda. “Tivemos alguns casos não previstos nas finanças corporativas, mas no mundo empresarial e nas pessoas físicas não há mudança de patamar. Agora, sabemos que a mudança de patamar no nível de desemprego baterá na inadimplência”, disse Trabuco.

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(Com Estadão Conteúdo)

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