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Bradesco acata vontade do governo e reduz juros do cartão de crédito

Taxas para parcelamento da dívida caíram de 8,9% para 4,9% ao mês - enquanto os juros do crédito rotativo migraram de 14,9% para 6,9%

Por Da Redação
24 set 2012, 16h06

O Bradesco anunciou nesta segunda-feira a redução da taxa de juros dos seus cartões de crédito com bandeiras Visa, American Express, ELO e Mastercard. A taxa de juros máxima do crédito rotativo foi reduzida em 54%, passando de 14,9% para 6,9% ao mês. As taxas de juros para parcelamentos nos cartões de crédito caíram de 8,9% para 4,9% ao mês, na máxima.

Em nota distribuída pela instituição, o diretor executivo do Bradesco, Marcelo Noronha, destacou que o banco decidiu fazer a redução de forma horizontal, impactando todos os clientes.

As novas taxas do crédito rotativo, de saque, parcelamento do emissor e parcelamento da fatura dos cartões de crédito entram em vigor em 1º de novembro. Todos os mais de 95 milhões de cartões de crédito administrados pelo Bradesco serão beneficiados com essas reduções de taxas de juros. O volume de faturamento desses cartões representa 49 bilhões de reais por ano.

A medida foi anunciada após inúmeras discussões entre bancos privados e o governo em torno de uma solução para a questão dos juros altos cobrados dos usuários de cartões que não pagam a totalidade de sua dívida. No início de setembro, o Banco do Brasil e a Caixa divulgaram redução nos juros da fatura dos cartões de crédito.

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A presidente Dilma e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, manifestaram recentemente a preocupação com os juros cobrados no cartão. Mantega chamou as taxas de “escorchantes” e mandou um aviso: “Estamos preocupados com os cartões de crédito. E, se nós estamos preocupados, é bom que eles (os bancos) também se preocupem”.

Dilma aproveitou o pronunciamento em comemoração ao aniversário da Independência do Brasil para fazer uma dura cobrança às administradoras. “Os cartões de crédito podem reduzir ainda mais as taxas cobradas ao consumidor final, diminuindo para níveis civilizados seus ganhos”, disse a presidente. “Sei que não é uma luta fácil, mas garanto a vocês que não descansarei enquanto isso não se tornar realidade.”

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