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Bolsas europeias fecham em queda, pressionadas por China

Após se recuperar na terça, os mercados acionários da Europa voltaram a cair com os investidores temerosos sobre a eficácia das medidas de estímulo à economia chinesa

Por Da Redação
26 ago 2015, 16h42

As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta quarta-feira em queda em meio as incertezas de que os estímulos anunciados pelo governo chinês possam impulsionar a segunda maior economia do mundo, que passa por um momento de desaceleração. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 1,75%, para 350 pontos.

Durante a sessão europeia, o banco central da China (PBoC, na sigla em inglês) informou que irá injetar 140 bilhões de iuanes (21,80 bilhões de dólares) no sistema financeiro, por meio de operações de liquidez de curto prazo. A injeção de recursos no sistema financeiro ocorreu um dia depois de o BC chinês anunciar corte da taxa de juros e do compulsório dos bancos, em mais uma tentativa para estimular a economia.

“Os cortes de taxas pelo PBoC estão longe de ser suficientes para apoiar a economia da China neste momento de desaceleração, fazendo com que a pressão por mais ações pelo banco central continuem”, escreveu, em nota, o analista-chefe de mercado da FXTM, Jameel Ahmad. “Não se engane. A meta de crescimento chinês de 7% do PIB é absolutamente crítica e as autoridades vão fazer o que for preciso para limitar a desaceleração econômica.”

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Bolsas europeias se recuperam da ‘segunda-feira negra’

O recuo das bolsas europeias hoje ocorreu um dia depois de fortes avanços, em um sinal de alta volatilidade dos mercados. “Esses fortes movimentos estão vivos no mercado nesta semana”, afirmou o analista de pesquisa da Markets Accendo Augustin Eden.

Em meio à forte volatilidade, alguns ativos são particularmente afetados. Os papéis da gigante suíça de agroquímicos Syngenta recuaram 18,19% hoje, liderando as perdas do índice Stoxx 600, depois de a Monsanto retirar sua oferta de compra pela companhia. Ontem, as ações da empresa avançaram 5,93%.

Em Milão, novamente as ações altamente expostas à China tiveram recuo, também em um movimento de realização dos lucros desta quarta-feira. Os papéis da empresa de luxo Tod’s perderam 2,61% e os da montadora Fiat Chrysler cederam 2,27%. O índice FTSE-MIB recuou 0,81%, para 21.473,81 pontos.

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Na Alemanha, as ações de tecnologia pesaram sobre as negociações. Os papéis da SAP recuaram 3,29% e lideraram as perdas do índice DAX. Ao final, a bolsa de Frankfurt teve queda de 1,29%, para 9.997,pontos, abaixo de 10 mil pontos pela segunda vez desde 14 de janeiro.

As ações de mineradoras pressionaram a bolsa de Londres, que fechou em queda de 1,68%, aos 5.979 pontos. Os papéis da BHP Billiton cederam 1,13%, os da Fresnillo perderam 7,04% e os da Rio Tinto recuaram 1,98%.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, fechou em queda de 1,40%, aos 4.501 pontos. A bolsa de Madri baixou 1,29%, para 9.984 pontos, e a de Lisboa perdeu 0,99%, encerrando em 5.164 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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