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BNDES amplia linhas de crédito para investimento

Presidente da instituição, Luciano Coutinho, destaca que o objetivo do governo é ampliar as taxas de investimento e inovação no país

Por Luciana Marques
3 abr 2012, 12h05

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, anunciou nesta terça-feira a ampliação de diversas linhas de crédito voltadas ao investimento privado.”São medidas que têm como grande objetivo reduzir custos para a competitividade e assegurar valor agregado para o Brasil”, disse Coutinho.

O executivo comemorou o esforço do governo em elevar as taxas de investimento e de inovação no país. “O aumento do investimento é necessário ao país, mas queremos mais. Queremos mais investimento e com mais qualidade”, destacou.

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Entre as linhas oferecidas pelo banco de fomento para a compra de máquinas e equipamentos, o crédito para aquisição de ônibus e caminhões teve o juro reduzido de 10% para 7,7% ao ano e o prazo, que era de 96 meses passa para até 120 meses. Pequenas empresas, que poderiam tomar um empréstimo de até 80% do valor do bem, passam a poder tomar até 100%. Para as grandes companhias, a participação do crédito na operação subiu de 70% para 90%.

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Em bens de capital, o juro para grandes empresas sofreu declínio de 8,7% para 7,3%, enquanto para pequenas empresas a taxa foi cortada de 6,5% para 5,5%. “Será um impulso importante à comercialização de bens de capital especialmente para pequenas empresas”, disse Coutinho. O prazo de 120 meses fica mantido.

No crédito para operações pré-embarque (giro para preparar para exportação), as taxas de juros estão mantidas (9% para grande empresa e 7% para as demais), mas a participação máxima do crédito subiu de 90% para até 100% da exportação. O prazo de financiamento passa de 24 para 36 meses.

Para inovação, os juros serão simplificados e cortados para 4% ao ano. Antes, algumas operações tinham taxa de até 7%.

Novidade – Há ainda uma nova linha, o PSI Projetos Transformadores, que contará com até 8 bilhões de reais para projetos da “fronteira tecnológica”. Segundo o presidente do BNDES, tais investimentos são aqueles capazes de oferecer um “salto qualitativo” para a indústria brasileira, isto é, que possam trazer ao país projetos de alta complexidade e relevância. Nessa nova linha, a taxa é de 5% ao ano com prazo de até 144 meses e carência para os pagamentos de 48 meses.

Coutinho anunciou também que o programa Revitaliza – voltado à revitalização de empresas afetadas por uma conjuntura internacional adversa – terá disponíveis 4,7 bilhões de reais. A taxa de juros, de 9% ao ano, foi mantida, mas o governo decidiu expandir de onze para 19 o número de setores beneficiados. Os novos segmentos contemplados serão os de calçados de outros materiais, instrumentos médicos e odontológicos, equipamentos de informática e periféricos, material eletrônico e de comunicações, brinquedos, móveis, ‘artefatos de madeira, palha, cortiça, vime e material trançado’ e transformados de Plástico. O prazo para exportação também foi ajustado, passando de até 18 meses para um máximo de 24 meses.

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Capital de giro – O presidente do BNDES também destacou o reforço do chamado Progeren – o programa da instituição que dá empréstimo subsidiado ao capital de giro. “O programa é muito importante neste momento em que há dificuldade de crédito, especialmente para médias e pequenas empresas”, declarou Coutinho. A linha passará a contar com 15 bilhões de reais em disponibilidades, o que implica um aumento de 10 bilhões de reais.

Os juros do Progeren saem do patamar de 10,5% a 13% ao ano para o intervalo de 9% a 11,5% ao ano. O benefício atingirá ainda número maior de companhias.

Durante apresentação no Palácio do Planalto, ele não citou o aporte de 45 bilhões de reais à instituição financeira de fomento citada anteriormente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

(Com Agência Estado)

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