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Petrobras pode buscar parcerias no pré-sal, sinaliza Bendine

Presidente da estatal afirma que 'possibilidades de parcerias e coisas do gênero existem'; empresa quer levantar 14,4 bilhões de dólares com a venda de ativos em 2016

Por Da Redação
16 fev 2016, 14h27

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, sinalizou nesta terça-feira que as áreas do pré-sal também estão na lista de potenciais ativos a serem negociados pela estatal. Com o objetivo de captar 14,4 bilhões de dólares com a venda de ativos até o final deste ano, a Petrobras poderia buscar parceiros que viabilizassem a continuidade dos investimentos em áreas ultraprofundas.

“Possibilidades de parcerias e coisas do gênero existem”, afirmou Bendine após ser questionado se a venda de ativos do pré-sal estava na lista de eventuais negócios. “Há ‘n’ modelos de se trabalhar nesse sentido. Há capacidade de a empresa fazer parcerias no sentido de exploração de determinado campo, na qual o parceiro possa carregar os investimentos”, complementou.

Bendine afirmou que não poderia falar sobre os modelos pensados pela diretoria da Petrobras porque a divulgação de “detalhes técnicos” poderia afetar as negociações. “São negociações intensas e estamos com portfólio de discussão de desinvestimento muito amplo”, afirmou o executivo durante breve conversa com jornalistas ocorrida na sede da estatal localizada na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. Bendine participou da cerimônia de início da operação da plataforma Cidade de Maricá, no campo de Lula (área de Lula Alto).

O presidente da estatal, no cargo desde o ano passado, considera a redução do endividamento uma questão central e por isso adota uma postura rigorosa em relação à capacidade da Petrobras de vender ativos. O foco da companhia, contudo, sempre foram ativos de áreas não relacionadas com exploração e produção de petróleo e gás, como a BR Distribuidora, de venda de combustíveis ou térmicas de energia.

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‘Superação’ – Durante visita à unidade operacional da Bacia de Santos, Bendine afirmou que o início da produção no navio-plataforma da Cidade de Maricá e das operações da segunda rota de escoamento de gás natural produzido no pré-sal da Bacia de Santos refletem a capacidade de superação da estatal. “A Rota 2 é uma das maiores do mundo e um marco para companhia. Do ponto de vista operacional, passamos por um momento muito importante”, disse a jornalistas.

Bendine reforçou que a petrolífera vem tentando “se reinventar” e aumentar sua eficiência diante do endividamento alto e dos preços mais baixos do petróleo do tipo Brent no mercado internacional. “Acreditamos piamente no que tem sido feito pela empresa no curto prazo”, disse.

O presidente da estatal acrescentou que o cenário atual requer cautela, mas ao mesmo tempo minimizou o pessimismo manifestado por alguns analistas do setor: “Temos dado uma resposta definitiva aos desafios do momento e temos uma expectativa otimista do que podemos oferecer”, afirmou Bendine.

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(Com Estadão Conteúdo)

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