Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bendine não vai à cerimônia de posse de Pedro Parente na Petrobras

No lugar do ex-presidente, compareceu o diretor Hugo Repsold, que ocupava a presidência da Petrobras interinamente

Por Da Redação
2 jun 2016, 14h08

Presidente da Petrobras de fevereiro de 2015 até esta semana, durante o governo da presidente da República afastada Dilma Rousseff, Aldemir Bendine não participou da cerimônia de transferência do comando para Pedro Parente, indicado pelo presidente em exercício, Michel Temer. No lugar de Bendine está o diretor Hugo Repsold, que ocupa a presidência da Petrobras interinamente.

A cerimônia de posse de Parente aconteceu na manhã desta quinta-feira e contou com a presença de executivos do setor e da empresa. Participam da solenidade, além de Parente e Repsold, o presidente do conselho de administração, Nelson Guedes, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e o governador do Rio de Janeiro em exercício, Francisco Dornelles. Na plateia, está Maria Silvia Bastos, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Presidente Bendine fez a parte mais difícil da tarefa. A companhia não tinha balanço e passava por crise financeira. Ele e a sua diretoria foram capazes de superar aquele momento. Não hesito em parabenizá-lo”, afirmou Guedes. Primeiro a se pronunciar durante a posse, ele destacou também a reestruturação interna promovida por Bendine.

Leia também:

Caixa ultrapassa Itaú e é o segundo maior banco do país

Coca-Cola compra Ades e reforça portfólio ‘saudável’

“Um dos maiores avanços dessa gestão, e já temos o aval de Parente para dar continuidade, foi na governança corporativa. A meta é estender às mais de 200 empresas do sistema Petrobras, onde quer que esteja”, afirmou Guedes, que em seguida elogiou Parente, dizendo que o mandato de Parente se inicia “com chave de ouro”.

Continua após a publicidade

Lei de partilha – Parente, defendeu mudanças na lei de partilha da produção do pré-sal durante cerimônia de transmissão do cargo, e disse que a legislação do jeito que está não atende aos interesses nem da companhia e nem do país. Segundo ele, uma mudança na lei permitirá que o pré-sal seja mais bem explorado.

“Se a gente ficasse com obrigação financeira de participar (do pré-sal), dada a situação financeira da empresa, a gente teria que postergar (a exploração)”, disse Parente. Ele defendeu que a empresa tenha liberdade para escolher onde deseja entrar e não ser sempre obrigada.

O Senado aprovou em fevereiro projeto que desobriga a Petrobras de ser a operadora única e de ter participação mínima de 30% nos consórcios formados para as explorações do petróleo da camada do pré-sal.

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.