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Brasil e China vão trocar R$ 60 bilhões em moedas locais

Objetivo é facilitar transações comerciais bilaterais entre os dois membros do Brics, reforçando, ao mesmo tempo, o uso de moedas locais e não do dólar

Por Da Redação
26 mar 2013, 10h47

“Nosso interesse não é estabelecer novas relações com a China, mas expandir relações a serem usadas no caso de turbulência nos mercados financeiros”, disse o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini.

Os bancos centrais de Brasil e China fecharam um acordo nesta terça-feira de troca de moedas locais (reais e yuans), uma operação de até 60 bilhões de reais (cerca de 30 bilhões de dólares) e duração de até 3 anos. O acordo, assinado horas antes do início da cúpula dos Brics – grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, em Durban, no país africano, é uma medida das duas maiores economias emergentes para trazer mudanças reais ao fluxo de comércio internacional dominado pelos Estados Unidos, por meio do dólar, e Europa, com o euro.

O montante pode ser prorrogado de acordo com a vontade das partes. Dessa maneira, os dois países agem para tirar quase metade de suas ações comerciais da zona do dólar. “Nosso interesse não é estabelecer novas relações com a China, mas expandir relações a serem usadas no caso de turbulência nos mercados financeiros”, disse o presidente do BC, Alexandre Tombini, após a assinatura. Segundo a autoridade monetária, a medida tem como objetivo “facilitar o comércio bilateral entre os dois países”.

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O BC informou ainda que “os valores em reais recebidos pelo Banco Popular da China serão creditados em conta especial de depósito aberta em seu nome no Banco Central do Brasil, sem remuneração ou acesso a crédito, cuja utilização será restrita às movimentações de recursos vinculadas à execução do contrato”.

A operação foi aprovada em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN). O comércio entre os dois países totalizou cerca de 75 bilhões de dólares em 2012. Autoridades brasileiras disseram esperar que o acordo esteja em operação na segunda metade de 2013.

(com agência Reuters)

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