Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

BC prevê superávit primário de 2,1% do PIB em 2014

No Relatório Trimestral da Inflação, a autoridade monetária prevê redução do esforço fiscal no ano que vem; para 2015 e 2016, a meta é de 2,2% e 2%, respectivamente

Por Da Redação
20 dez 2013, 15h18

Em seu Relatório Trimestral de Inflação, o Banco Central (BC) colocou em suas previsões um superávit primário das contas do setor público de 2,1% em 2014. Ou seja, em sua visão, este seria o resultado ideal para manter o equilíbrio entre a dívida líquida e o Produto Interno Bruto (PIB). A meta para a economia feita para pagamento dos juros da dívida pública já constava na proposta de Orçamento para 2014 encaminhado ao Congresso Nacional pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Contudo, o ministro não quis confirmar se esta será a meta definitiva a ser perseguida no próximo ano. Segundo Mantega, a meta só será conhecida no início de 2014. No relatório divulgado nesta sexta pelo BC, a meta de superávit é de 2,2% para 2015 e de 2% para 2016.

Neste ano, o governo baixou de 3,1% para 2,3% do PIB a meta do superávit por meio de abatimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, mesmo assim, ainda encontra dificuldades para fechar as contas. Em outubro, o superávit primário foi de 5,437 bilhões de reais. No acumulado do ano, a conta é de 33,433 bilhões de reais ou 0,85% do Produto Interno Bruto (PIB), contra 1,78% do PIB em igual período de 2012.

Leia mais:

BC reduz previsão do PIB para 2,3% em 2013

Continua após a publicidade

Empréstimo da Caixa à Eletrobras pode ajudar no primário

S&P diz que superávit abaixo de 2% deixa Brasil mais frágil

O BC reforçou ainda o discurso de que a formação de superávit primário contribui para “arrefecer o descompasso entre as taxas de crescimento da demanda e da oferta; de outro, contribui para criar uma percepção positiva sobre o ambiente macroeconômico no médio e no longo prazo”.

Continua após a publicidade

A instituição repetiu a avaliação que foi alvo de críticas no último relatório de que hoje “não se faz necessária a formação de superávits primários de ampla magnitude”. Mesmo assim, deixou clara a necessidade de o país ter, nos próximos anos, superávit primário em linha com os anteriores, o que mantêm a dívida pública em trajetória sustentável.

Fragilidade – Para a presidente da Standard & Poor’s (S&P) no Brasil, Regina Nunes, um superávit abaixo de 2% do PIB provavelmente fará com que a dinâmica da dívida e a necessidade de financiamento deixem o Brasil mais frágil. Em sua opinião, a política fiscal é o principal ponto fraco da economia brasileira, trazendo a questão macroeconômica de volta ao debate no país.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.