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BC prevê alta de 51% para energia e de 15% para a gasolina este ano

Em ata, autoridade monetária também estima que botijão de gás subirá 19% em 2015. Reajustes se refletirão nos preços administrados este ano e em 2016

Por Da Redação
29 out 2015, 13h43

O Banco Central (BC) piorou suas estimativas para as altas dos preços da energia elétrica e da gasolina este ano. Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) – que detalha o cenário que norteou a decisão pela manutenção da taxa Selic, na semana passada -, divulgada nesta quinta-feira, a autoridade monetária revisou de 49,2% para 51,7% a previsão de alta para a energia e de 8,9% para 15% para a gasolina.

No caso do botijão de gás, a projeção subiu de 15% para 19,9%. Já para a telefonia fixa, o BC suprimiu a apresentação de sua previsão. No documento passado, a estimativa para esse segmento era de retração de 3,5%.

Com isso, o BC voltou a revisar para cima a projeção para os preços administrados de 2015 e 2016. Para o BC, esse conjunto de itens apresentará elevação maior do que a prevista pelo mercado financeiro. Pelos cálculos, o avanço será de 16,9% este ano, e não mais de 15,2% como constava na edição anterior. O BC também voltou a dizer que os dados conhecidos até o momento indicam que os preços continuarão altos na economia nacional, em especial no setor de serviços, entre os administrados e devido a choques de oferta.

A análise do comitê no trecho “Evolução recente da economia” do documento foi feita depois que o colegiado listou o comportamento dos diferentes índices de inflação conhecidos até o dia da reunião que manteve a taxa básica de juros em 14,25% ao ano. “Em síntese, as informações disponíveis sugerem certa persistência da inflação, o que reflete, em parte, a dinâmica dos preços no segmento de serviços e, no curto prazo, o processo de realinhamento dos preços administrados e choques temporários de oferta no segmento de alimentação e bebidas”, escreveram os diretores.

A inflação medida pela variação do IPCA foi de 0,54% em setembro, 0,32 ponto porcentual acima da registrada no mês anterior. Dessa forma, a inflação acumulada em doze meses atingiu 9,49% em setembro (6,75% em setembro de 2014), com os preços aumentando 7,48% (7,17% em setembro de 2014) e os administrados, 16,35% (5,32% em setembro de 2014).

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Estratégia – O BC retirou da ata trecho em que afirmava que os avanços alcançados no combate à inflação indicavam que a estratégia de política monetária estava na direção correta. Na ata, essa avaliação foi suprimida como também a análise de que havia sinais benignos vindos de indicadores de expectativas de médio e longo prazo.

Como esperado, o Copom retirou a hipótese de convergência da inflação para o centro da meta em 2016. Nesse contexto, não fala mais no documento dos riscos de desvios significativos para a convergência da meta.

(Com Estadão Conteúdo)

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