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BC chinês alerta para inflação e dívidas locais

Em relatório trimestral de política monetária, o PBOC apresentou mais um conjunto de comentários indicando uma possível nova alta de juros

Por Da Redação
5 nov 2013, 14h42

O Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) fez um alerta sobre a inflação e disse que os preços ao consumidor provavelmente subirão mais no quarto trimestre deste ano. A instituição também afirmou que a economia local pode viver um “processo de desalavancagem de longo prazo”, alertando para os problemas impostos pela dívida dos governos locais e pelo mercado imobiliário.

O relatório trimestral de política monetária do PBOC apresentou mais um conjunto de comentários inclinados a uma elevação das taxas de juros das autoridades, em seguida a declarações do primeiro-ministro, Li Keqiang, que efetivamente descartou a injeção de mais dinheiro no sistema. Li declarou recentemente que a economia da China precisa crescer 7,2% para criar empregos, mas observou que depender de estímulos de curto prazo para apoiar o crescimento cria riscos de problemas fiscais como os enfrentados pelos governos europeus.

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O PBOC disse no relatório que a base para a estabilidade dos preços “não está sólida” e alertou para a necessidade de se estabilizar as expectativas de inflação. No sábado o escritório de estatísticas chinês deve anunciar que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país subiu 3,3% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, uma aceleração em relação à alta anual de 3,1% registrada em setembro e de 2,0% observada no início deste ano.

Segundo o PBOC, a inflação deverá continuar aumentando durante o quarto trimestre. “Pressões de alta dos preços ainda existem”, afirmou. “Não podemos ser cegamente otimistas com a perspectiva para os preços”, acrescentou a instituição, reiterando a posição de política monetária “prudente” do governo.

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O banco central destacou ainda que alguns bancos comerciais continuam abusando do sistema em uma busca por depósitos no mercado interbancário e alertou que seguirá pressionando as instituições financeiras a não se alavancarem demais.

Apesar dos alertas, o PBOC afirmou que o crescimento econômico permanecerá estável, minimizando preocupações com um impacto significativo da esperada redução dos estímulos do Federal Reserve à economia dos EUA.

(com Estadão Conteúdo)

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