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BC americano surpreende e não anuncia retirada dos estímulos

Fed reafirma melhora na atividade econômica, mas não está certo de que ela será sustentável caso os estímulos sejam reduzidos

Por Da Redação
18 set 2013, 15h09

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) decidiu não dar início, neste momento, à retirada dos estímulos à economia. Em reunião do Conselho de Política Monetária (Fomc) do Fed, os dirigentes dos bancos centrais dos principais distritos americanos decidiram que ainda não é o momento de começar a diminuir as compras de títulos de 85 bilhões de dólares mensais que a autoridade implementa desde a crise financeira. A decisão surpreendeu o mercado, que esperava, em sua maioria, que o órgão optasse pela redução. Depois do anúncio, as bolsas subiram fortemente e o dólar aprofundou a queda.

Em comunicado, o Fed afirmou que seu comitê “enxerga melhora na atividade econômica e nas condições do mercado de trabalho desde que o programa de compra de ativos teve início (…). No entanto, o comitê decidiu esperar mais evidências de que esse progresso será sustentável antes de ajustar o ritmo da compra de ativos”, informou a autoridade monetária.

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O documento também afirma que, mesmo quando o programa de compras for reduzido, o Fed continuará estimulando a economia por meio da política monetária. “Para apoiar o contínuo progresso em direção ao máximo emprego e estabilidade de preços, o Comitê reafirmou sua avaliação de que uma política monetária altamente ‘acomodatícia’ permanecerá apropriada por um tempo considerável depois que o programa de compra de títulos terminar e a recuperação econômica ganhar força”.

O Fed afirmou ainda que alguns indicadores do mercado de trabalho mostraram melhora nos últimos meses, mas que o nível de desemprego continua alto. Os gastos das famílias e os investimentos do setor empresarial avançaram, na avaliação do Fed. Além disso, o comunicado aponta melhora no mercado imobiliário. Contudo, o BC americano constata que as taxas de juros sobre as hipotecas tem aumentado num nível mais acelerado e que a política fiscal tem restringido o crescimento econômico.

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Em coletiva dada logo após o anúncio, o presidente do Fed, Ben Bernanke, afirmou que o cenário econômico não mudou substancialmente desde junho, quando foi divulgada a informação de que a redução dos estímulos poderia acontecer. “Concluímos que a redução dos estímulos poderia reduzir o crescimento, situação que seria exacerbada se as condições econômicas se apertassem no médio prazo”, afirmou Bernanke.

Cenário econômico – Ao divulgar um novo conjunto de estimativas trimestrais, o Fed projeta agora crescimento entre 2% e 2,3% neste ano, ante 2,3% a 2,6% em sua estimativa de junho. A redução da expectativa para o próximo ano foi ainda mais forte: para 2,9% a 3,1% ante 3,0% a 3,5%.

A maioria das autoridades do Fomc, 12 de 17, também projetou que a primeira alta da taxa de juros acontecerá em 2015. Para o mercado de trabalho, as estimativas são de que o desemprego potencialmente atingirá 6,5%, patamar em que o Fed começará a avaliar subir os juros.

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