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Bandeira vermelha da conta de luz terá desconto de 18% em setembro

Levando em conta o consumo médio do brasileiro, o impacto será de uma redução de 2% na conta de energia

Por Da Redação
28 ago 2015, 11h59

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta sexta-feira o desconto de 18% na bandeira tarifária vermelha. Com isso, o valor cobrado a mais nas contas de luz para cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos cairá de 5,50 reais para 4,50 reais a partir de setembro.

Considerando o consumo médio residencial brasileiro, o impacto nas contas de luz das famílias será de 2%. Isso equivale a uma redução de 1,7 bilhão de reais na arrecadação das empresas de distribuição até o fim do ano.

A proposta de alteração foi motivada pelo desligamento de 21 térmicas no início de agosto, responsáveis pela geração de 2.000 megawatts (MW). Por se tratarem das térmicas mais caras em operação, a economia de custos estimada até o fim do ano é de 5,5 bilhões de reais.

“Estamos fazendo uma revisão do orçamento porque houve uma mudança no cenário. Antes pensávamos que todas as térmicas ficariam ligadas até o fim de 2015. Mas com o desligamento de alguma delas, pudemos realizar a alteração”, disse o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. “Mas vamos continuar com a bandeira vermelha. Mudar para bandeira amarela não é um cenário provável para os próximos meses. A situação não melhorou a ponto de o consumidor poder relaxar na sua prática de economia de energia”, acrescentou.

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A “Conta de Bandeiras” – acumulada pelas empresas de distribuição para quitarem o preço mais alto da energia – ainda é hoje deficitária em mais de 1 bilhão de reais, um passivo considerado normal pelo órgão regulador, que espera um equilíbrio até o fim do ano. Por isso, Rufino avaliou que é adequado dar o desconto na bandeira vermelha neste momento, ainda que isso mantenha o déficit na conta de algumas empresas por um prazo mais longo.

Para a bandeira amarela não há alteração, continuando a cobrança em 2,50 por 100 kWh consumidos. Na bandeira verde, não há cobrança adicional. Mesmo com a queda para 4,50, a “taxa extra” vermelha do setor elétrico continua mais cara que a cobrança prevista originalmente, que era de 3 reais até fevereiro deste ano, quando os valores foram reajustados.

Na reunião de hoje, os diretores da Aneel chegaram a debater a criação de patamares diferentes de preço para cada bandeira, que representariam valores fixos intermediários dentro de cada cor, correspondendo à quantidade de térmicas em uso no país a cada momento. Mas, como essa proposta – formulada pelo diretor Tiago Correia – precisaria passar por consulta pública, a diretoria do órgão preferiu reavaliar o tema posteriormente.

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(Com Estadão Conteúdo)

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