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Japão mantém juros entre 0 e 0,1% para aquecer economia

País afirma também que, se preciso, seguirá a política de desvalorização do iene

Por Da Redação
7 set 2011, 04h55

O Banco do Japão (BOJ) decidiu nesta quarta-feira manter as taxas de juros entre 0% e 0,1% para impulsionar a economia rumo a uma recuperação moderada na segunda metade deste ano fiscal.

Ao término de sua reunião mensal de dois dias, os responsáveis do BOJ afirmaram ainda que as alterações causadas pelo terremoto de março na cadeia de provisões estão, em sua maioria, resolvidas e que a atividade econômica está se restaurando de forma satisfatória. Assim, indicaram que a previsão é que a economia do Japão retorne a uma recuperação moderada no segundo semestre do ano fiscal de 2011, que se encerra em março de 2012, respaldada por um aumento das exportações e pelo crescimento da demanda doméstica.

O comitê monetário do BOJ admitiu que há riscos nas perspectivas econômicas, entre eles os efeitos dos ajustes na economia dos Estados Unidos e os problemas de dívida soberana na Europa. “É necessário vigiar cuidadosamente como será afetada a economia do Japão pela incerteza na economia global e as oscilações nos mercados de divisas e financeiros”, assinalou o BOJ.

A persistente valorização do iene é um dos grandes desafios que a economia japonesa enfrenta na atualidade, já que uma divisa forte prejudica as exportações, motor do crescimento do Japão. No início de agosto, o governo interveio no mercado de divisas com uma operação de mais de 4 trilhões de ienes (36,8 bilhões de euros) para desvalorizar a moeda local, que no entanto volta a rondar seu valor máximo no pós-guerra.

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O BOJ lembrou nesta quarta-feira que em agosto decidiu ampliar seu programa de compra de ativos em 10 trilhões de ienes (92 bilhões de euros) e afirmou que manterá sua política de flexibilização monetária para que a economia supere a deflação e volte a um crescimento sustentável com estabilidade de preços.

O Banco do Japão mantém a taxas de juros no baixíssimo nível entre 0% e 0,1% desde outubro de 2010, a fim de incentivar a reativação econômica e lutar contra a deflação.

(com Agência EFE)

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