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Banco central dos EUA mantém taxa de juros inalterada

Reunião do comitê de política monetária do banco central dos Estados Unidos afirmou que o crescimento fraco da economia não permite elevação de juros — ainda

Por Da Redação
29 abr 2015, 16h30

O comitê de política monetária do Federal Reserve (FOMC) manteve as taxas de juros inalteradas, próximas de zero, e atribuiu a desaceleração econômica a “fatores pontuais”. O comunicado de política monetária do Fed coloca o banco central no caminho para começar a discutir o momento de elevar pela primeira vez os juros desde junho de 2006 – mas sinaliza que a alta não virá antes de setembro.

“O comitê prevê que será apropriado elevar a faixa da meta para a taxa de juros quando tiver visto melhora no mercado de trabalho e estiver razoavelmente confiante de que a inflação irá voltar para sua meta de 2% no médio prazo”, disse o Fed em seu comunicado, após dois dias de reuniões de seu comitê de política monetária.

O Fed destacou nesta quarta-feira a fraqueza no mercado de trabalho e na economia dos Estados Unidos, em um sinal de que o banco central do país está tendo dificuldade para avançar com seus planos de elevar a taxa de juros neste ano. “Embora o crescimento da produção e do emprego tenham caído no primeiro trimestre, o comitê continua prevendo (…) que a atividade econômica crescerá a um ritmo moderado”, afirmou o comunicado.

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Diferentemente do comunicado de março, desta vez o Fed não descartou efetivamente elevar os juros na próxima reunião. Embora isso torne o movimento possível em junho, os dados econômicos não estão colaborando.

A economia cresceu a uma taxa anual anêmica de 0,2% no primeiro trimestre, informou o Departamento do Comércio nesta quarta-feira, bem abaixo das expectativas de economistas de 1% e da expansão de 2,2% do quarto trimestre.

O Fed reconheceu que o crescimento econômico “tinha desacelerado durante os meses do inverno (no hemisfério norte), refletindo em parte fatores transitórios”. Em março, o Fed descreveu o crescimento como tendo moderado um pouco.

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Economistas veem setembro como o momento mais provável para uma alta dos juros, mas há investidores que apostam em mudança só em dezembro.

O banco central terá ao menos dois meses de dados econômicos para considerar antes de sua próxima reunião, em junho, quando também divulgará novas projeções econômicas. Após essa reunião a chefe do Fed, Janet Yellen, falará à imprensa.

(Com Reuters e agência France-Presse)

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