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Bancários de SP acenam com greve a partir de terça-feira

Sindicato recusou proposta patronal e marcou nova assembleia para segunda

Por Da Redação
25 set 2014, 23h24

Os bancários paulistanos decidiram na noite desta quinta-feira entrar em greve a partir da próxima semana, caso os bancos não melhorem a proposta de reajuste salarial. O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região aprovou a paralisação por unanimidade. Na segunda-feira, haverá nova assembleia para votar eventual contraproposta ou para organização da greve, que será feita por período indeterminado a partir de terça-feira.

A proposta votada hoje previa reajuste salarial de 7,5% (aumento real de 1,08%) para o piso da categoria e de 7% (aumento real de 0,61%) para os demais cargos. Os bancários defendem um ganho de 12,5%, com aumento real de 5,8%. Para o cálculo da inflação foi utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 6,35% no período de 12 meses encerrado em agosto. A data-base dos bancários para renegociar os contratos coletivos de trabalho é 1º de setembro.

O Comando Nacional dos Bancários se posicionou contra a proposta de reajuste salarial e incentivou os 134 sindicatos que representa a convocar assembleias e votar sobre o assunto. Com o slogan “Queremos Mais”, orientou os associados a rejeitarem posição dos banqueiros. O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região é o maior sindicato da categoria e representa mais de 142 mil trabalhadores.

Negociação – Na sexta-feira, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs às lideranças sindicais os reajustes de 7,5% para piso e de 7% para o restante e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) também com o valor corrigido em 7%. A proposta ainda previa auxílio-refeição de R$ 24,80 por dia, cesta alimentação de R$ 424,20 e auxílio-creche de R$ 353,86 para filhos com idade até 71 meses.

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Os bancários reivindicam, além do reajuste salarial de 12,5% e do direito ao 14º salário, vale-alimentação, refeição, cesta alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 724 para cada um desses itens. Quanto à PLR, o pedido é de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247. Os bancários também querem gratificação de caixa de R$ 1.042,74, gratificação de função de 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura de R$ 112,50.

A presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira Leite, disse esperar por uma solução negociada até o dia 30, mas acrescentou que até o momento não há nenhuma sinalização de que haverá contraproposta dos bancos.

(Com Estadão Conteúdo)

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