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Balança tem menor resultado para abril em dois anos

Superávit foi de 491 milhões de dólares em abril; resultado superou expectativas de analistas

Por Da Redação
4 Maio 2015, 15h49

A balança comercial brasileira registrou em abril um superávit de 491 milhões de dólares, resultado de exportações de 15,15 bilhões de dólares e importações de 14,66 bilhões de dólares. Em abril de 2014, a balança havia tido um superávit de 506 milhões de dólares. O resultado do mês passado foi o pior para o período desde 2013.

O saldo positivo, contudo, superou o teto das expectativas de mercado, que apontavam desde um déficit comercial de 300 milhões de dólares a um superávit de 253 milhões de dólares. A mediana das estimativas apontava para um superávit de 50 milhões de dólares.

No acumulado do ano até abril, a balança continua no vermelho, com déficit de 5,06 bilhões de dólares. As exportações somaram 57,93 bilhões de dólares nos primeiros quatro meses deste ano e as importações totalizaram 62,99 bilhões de dólares. No ano passado, o déficit no primeiro quadrimestre foi maior, de 5,57 bilhões de dólares.

As exportações de produtos básicos nos quatro primeiros meses do ano caíram 23,6%, para 25,91 bilhões de dólares, resultado explicado pela venda menor de minério de ferro (- 45,1%), soja em grão (-41,0%), carne bovina (-24,2%), frango (-10,9%), milho em grão (-6,5%), farelo de soja (-6,3%) e petróleo em bruto (-4%).

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Os embarques de manufaturados caíram 11,3%, para 21,87 bilhões de dólares, com queda principalmente em motores e geradores (-22,9%), máquinas para terraplanagem (-20,8%), automóveis de passageiros (-19,2%) e polímeros plásticos (-16,5%).

As exportações de semimanufaturados recuaram 2,5% no quadrimestre, para 8,54 bilhões de dólares, influenciadas pela queda nas vendas de açúcar em bruto (-13,8%), couros e peles (-12,2%), ferro fundido (-10,9%) e ferro-ligas (-9,3%).

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Os principais países de destino das exportações foram China (6,2 bilhões de dólares), Estados Unidos (5,8 bilhões de dólares), Argentina (3,1 bilhões de dólares) e Holanda (2,3 bilhões de dólares).

No acumulado de janeiro a março, caíram as compras de combustíveis e lubrificantes (-26,5%), bens de consumo (-11,5%), bens de capital (-10,9%) e matérias-primas e intermediários (-10%). Os principais países de origem das importações no trimestre foram China, Estados Unidos e Argentina.

(Com Estadão Conteúdo)

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