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Azul desiste (de novo) de estrear na Bolsa de Valores

Por Da Redação
1 jun 2015, 16h48

A Azul, terceira maior empresa do setor aéreo no Brasil, desistiu mais uma vez de sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo informações publicadas no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira.

Em agosto de 2013, a companhia havia cancelado pela primeira vez o objetivo de listar-se na bolsa de valores, dois meses após ter submetido a operação à análise da CVM, citado condições macroeconômicas desfavoráveis.

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No começo do ano passado, a empresa retomou o projeto de tornar-se uma empresa aberta, mas logo o cancelou. Em dezembro, a Azul tentou de novo o IPO, que consistia de oferta primária (ações novas) e secundária de papéis preferenciais (detidos por sócios). Mas o plano foi suspenso logo no mês seguinte, diante do cenário adverso do mercado de capitais.

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A desistência acontece no momento em que o dono da Azul, o empresário David Neeleman, disputa a compra da estatal aérea portuguesa TAP.

Com valor estimado pelo mercado em 1 bilhão de reais, a companhia aérea planeja uma abertura de capital desde sua fundação, em dezembro de 2008, mas o plano vem sendo adiado há pelo menos três anos. A primeira estimativa feita por David Neeleman era de que a Azul poderia abrir o capital em 2011. O cenário adverso para lançamento de ações na bolsa brasileira nos últimos anos e a fusão com a aérea regional Trip, anunciada em maio de 2012, fizeram com que o IPO ficasse para depois.

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Investimentos – No prospecto da oferta de ações apresentado em dezembro, a aérea informava que usaria os recursos para comprar jatos da Embraer e ATRs, investir na ampliação de rotas, pagar dívidas e reforçar o capital de giro. No ano passado, a companhia divulgou planos ambiciosos de expansão, que incluem reforços na operação internacional e regional e podem exigir o reforço da frota.

Apesar da alta do dólar em relação ao real (componente que desfavorece as aéreas já que o custo delas é dolarizado), a Azul tinha alguns pontos a seu favor quando decidiu retomar a abertura de capital em dezembro. Entre eles, a recente queda no preço do barril do petróleo, o início da operação da empresa no aeroporto de Congonhas e o plano de aviação regional.

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(Com Reuters)

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