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Autoridades dos EUA surpreendem diretor da TelexFree tentando fugir com US$ 38 mi

Autarquia que controla o mercado de capitais no país conseguiu congelar os ativos da empresa e impediu que diretor fugisse com cheques

Por Da Redação
22 abr 2014, 19h22

Durante uma busca feita na sede da TelexFree em Marlborough, no estado americano de Massachussetts, policiais surpreenderam o diretor financeiro da empresa, Joseph Craft, numa tentativa de fugir com inúmeros cheques destinados aos donos da empresa, James Merrill e Carlos Wanzeler. O valor total da apreensão chegou a 38 milhões de dólares. A Securities and Exchange Comission (SEC), autoridade reguladora do mercado de capitais dos Estados Unidos, foi a autora do pedido de busca e apreensão. Segundo a SEC, todos os bens da empresa foram congelados, mas os valores são mantidos em sigilo pelo governo americano.

Autoridades americanas acusaram a TelexFree dos Estados Unidos de formação de pirâmide e fraude no início da semana passada. A empresa era o grande veículo de operação da matriz brasileira, também investigada por de formação de pirâmide, depois que suas operações locais foram bloqueadas pela Justiça do Acre. A TelexFree Brasil passou a ensinar aos chamados ‘divulgadores’, ou seja, as pessoas que aderiam ao esquema, formas de aplicar dinheiro na empresa nos Estados Unidos e obter ganhos. No início do ano, a TelexFree americana transferiu dinheiro ao Brasil por meio de patrocínio ao clube de futebol Botafogo. Depois do pedido de falência e das acusações, o clube alvinegro avalia retirar o logo da empresa da camisa.

O processo conduzido pela SEC acusa de fraude o americano James Merrill, presidente da empresa, e os brasileiros Carlos Wanzeler e Sanderley Rodrigues de Vasconcelos. Os quatro maiores divulgadores também não saíram ilesos no processo: Steven M. Labriola, Santiago de la Rosa, Randy N. Crosby e Faith R. Sloan. Craft, o diretor capturado em fuga, também é acusado de fraude.

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O esquema da TelexFree tinha como alvo imigrantes brasileiros e latino-americanos. Devido à grande adesão da população da República Dominicana ao negócio, as autoridades do país também processaram a empresa por formação de pirâmide, nesta terça-feira. A estimativa é que, no mundo todo, o esquema tenha drenado 1 bilhão de dólares de divulgadores.

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