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Audi deve voltar a produzir no Brasil

Mauro Borges, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, disse que a fabricante levou um protocolo ao ministério do Desenvolvimento confirmando o interesse em produzir automóveis em São José dos Pinhais

Por Da Redação
24 ago 2013, 10h17

A fabricante de carros de luxo Audi levou ao ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior um protocolo confirmando que voltará a produzir automóveis no país em São José dos Pinhais (PR), na mesma fábrica onde a Volkswagen produz os modelos Fox e Golf. A informação foi divulgada na sexta-feira por Mauro Borges, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, ligada ao ministério.

Borges não deu detalhes do projeto, como investimentos e início de atividades da nova linha. Procuradas, a Audi e a Volkswagen não confirmaram a informação.

A decisão de voltar a produzir no Brasil, repetindo a parceria feita com sua coligada Volkswagen entre 1999 e 2006, vem sendo analisada pela direção da Audi há mais de um ano. Nos quase sete anos em que a marca manteve produção local, foi feito apenas um modelo na fábrica do Paraná, o Audi A3. O mesmo modelo, agora atualizado, é cotado para voltar à linha nas opções hatch (atualmente importada da Alemanha) e sedã. Segundo fontes do mercado, a capacidade de produção anual da nova linha deve ser de aproximadamente 30.000 unidades ao ano.

A suspensão da produção do A3 em outubro de 2006 ocorreu em razão da baixa demanda pelo modelo, que passou a ser apenas importado. Agora, com as exigências do Inovar-Auto, programa do governo federal que prevê incentivos para a produção nacional e impostos extras na importação, as marcas de luxo voltaram a se interessar pela manufatura local. Há cotas para carros importados e cobrança de 30 pontos porcentuais extras de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis que excederem a cota.

Novas fábricas – Até o fim de setembro, outra fabricante alemã de carros de luxo, a Mercedes-Benz, deve anunciar fábrica local, em São Paulo ou Santa Catarina. Entre os cotados para a produção nacional estão o Classe C, sedã mais vendido da marca, e um utilitário-esportivo de pequeno porte.

A Mercedes-Benz também já produziu automóveis no País (o Classe A), na fábrica de Juiz de Fora (MG), de 1999 a 2005. Com o fim da linha, que também teve baixa procura, a fábrica foi totalmente reestruturara e hoje produz caminhões.

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Uma terceira fabricante alemã da categoria de carros premium, a BMW, já está em fase de construção de sua primeira fábrica na América do Sul, em Araquari (SC). Com investimento de 200 milhões, deverá produzir cerca de 35.000 unidades ao ano de modelos ainda não revelados. O início das operações está previsto para 2014.

Outra marca da categoria premium que estuda fábrica no Brasil é a Land Rover, mas ainda não há definições.

Investimentos – De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o setor automotivo tem planos anunciados que somam 72 bilhões de reais em investimentos no País até 2017, ano em que a capacidade produtiva das fábricas deverá atingir 5,7 milhões de unidades, ante 4,6 milhões atualmente.

O mercado interno deverá consumir perto de 4,6 milhões de veículos e o restante deverá ser exportado. A Anfavea deve levar ao governo nos próximos meses uma proposta de programa de incentivo às exportações. A meta é atingir 1 milhão de unidades ao ano.

(Com Estadão Conteúdo)

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