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Argentina cumpre prazo e paga dívida de US$ 161 mi a credores

País evita novo calote e deposita nova parcela da dívida que foi reestruturada em 2005 e 2010

Por Da Redação
30 set 2014, 14h54

A Argentina depositou nesta terça-feira 161 milhões de dólares na entidade financeira local Nación Fideicomissos, do Banco de la Nación Argentina (BNA), para o pagamento dos credores da dívida reestruturada, informou o Ministério da Economia do país. “A Argentina depositou os valores correspondentes aos juros dos títulos emitidos nas reestruturações da dívida soberana dos anos 2005 e 2010 sujeitos à legislação de Nova York e à legislação da Inglaterra e de Gales pelo equivalente a 161 milhões de dólares”, informou o ministério. Com isso, o governo de Cristina Kirchner evita um novo calote.

O pagamento acontece um dia depois que o juiz Thomas Griesa, de Nova York, declarou que o país entrou em desacato por ignorar uma decisão que o obriga a pagar 1,3 bilhão de dólares, acrescidos de juros, pelos títulos em moratória desde 2001 aos fundos de investimentos que não aceitaram as renegociações de 2005 e 2010, os chamados fundos abutres. O pagamento desta terça-feira foi feito apenas aos credores que aceitaram a reestruturação da dívida.

O dinheiro depositado no vencimento anterior, em 30 de junho, foi bloqueado por ordem de Griesa, que impediu que os agentes fiduciários internacionais repassassem os recursos depositados pela Argentina até que o país cumpra com a decisão judicial favorável aos fundos que não aceitaram a renegociação. Com isso, o país entrou em calote técnico.

O chefe de Gabinete do governo argentino, Jorge Capitanich, desferiu críticas aos EUA, afirmando que a decisão de Griesa não tem “nenhum tipo de razão, fundamento ou impacto” e que o magistrado está em uma “encruzilhada com destino final incerto”.

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Para driblar o bloqueio, o parlamento argentino aprovou no início deste mês uma lei para oferecer aos credores a possibilidade de receber o pagamento da dívida através de entidades da Argentina e da França.

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(Com agência EFE)

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