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Argentina apela contra ordem judicial para pagar dívida

Juiz americano Thomas Griesa, de Nova York, determinou pagamento adicional de US$ 1,33 bilhão a credores do país, que pode declarar nova moratória

Por Da Redação
27 nov 2012, 03h13

A Argentina apelou nesta segunda-feira da decisão do juiz federal americano Thomas Griesa, que ordenou ao país pagar 1,33 bilhão de dólares, até 15 de dezembro, a detentores de bônus argentinos não renegociados e que remontam ao calote dado por Buenos Aires em 2001. “Os advogados que representam a República Argentina perante as cotes judiciais do estado de Nova York apresentam um escrito solicitando tratamento de urgência para que se suspendam os efeitos da ordem que (o juiz Thomas) Griesa ditou na quarta-feira passada”, informou o Ministério da Economia argentino em comunicado.

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Argentina pode estar próxima de uma nova moratória

Em uma decisão que abre caminho para uma possível nova moratória do país governado por Cristina Kirchner, o juiz ordenou à Argentina que pagasse valores devidos a credores de um fundo que exigem a reintegração de 100% dos bônus soberanos em seu poder, após rejeitar a renegociações da dívida propostas em 2005 e 2010 pelo governo argentino. Buenos Aires terá que desembolsar ainda outros 3,3 bilhões de dólares, mas este valor é resultado de dívidas renegociadas.

Em linha com o governo argentino, credores que aceitaram as reestruturações da dívida também solicitaram nesta segunda-feira ao tribunal de apelações de Nova York que suspenda temporariamente a decisão de Griesa. “Confiamos que o Tribunal de Apelações dirá que essa decisão é um erro”, disse Sean O’Shea, advogado do fundo Gramercy, parte dos 93% que aceitaram novos títulos com perdas de até 70% em troca dos papéis que ca[íram na moratória de 2001.

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A decisão do juiz Griesa poderá afetar os pagamentos de dívida pendentes da Argentina para dezembro, o que pode levar o país a uma situação de calote técnico e provocar sérias dificuldades financeiras. O governo argentino tem a intenção de esgotar todas as vias legais para derrubar a decisão do magistrado de Nova York.

(Com agência EFE)

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