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Aprovar o Orçamento de 2016 é a prioridade, diz Levy

Para o ministro da Fazenda, a medida é essencial para reduzir as incertezas que afastam os investidores

Por Da Redação
11 out 2015, 20h54

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse neste domingo que a aprovação do Orçamento de 2016, com a indicação de que o governo vai perseguir um superávit primário equivalente a 0,7% do PIB nas contas públicas, é uma prioridade e uma medida essencial para reduzir as incertezas sobre o futuro da economia brasileira.

Levy disse que o rebaixamento da nota brasileira “teve efeito devastador em várias companhias”, refererindo-se ao encarecimento do custo de tomada de empréstimo no mercado financeiro e à consequente disparada do dólar, que fez explodir o valor em reais das dívidas contraídas em moedas estrangeiras.

As declarações foram dadas durante o encontro anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Lima, no Peru conforme o jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo Levy, a definição do Orçamento de 2016 foi uma das principais preocupações expressadas por investidores estrangeiros durante o encontro do FMI.

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A proposta original do governo para o Orçamento do próximo ano foi encaminhada no fim de agosto, com previsão de déficit de 0,5% do PIB. Classificada como uma “peça realista” pela equipe econômica e o Planalto, a proposta tinha o objetivo de constranger o Congresso e induzi-lo a criar fontes adicionais de receitas ou eliminar despesas. Mas o efeito foi amplamente negativo: investidores entenderam a decisão do governo como uma admissão de sua incapacidade e da falta de vontade em reequilibrar as contas públicas.

Dias depois do envio da proposta aos parlamentares, o país perdeu o grau de investimento dado em 2008 pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s.

(Da redação)

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