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Aprovação de pacote de austeridade na Itália abre caminho para a renúncia de Berlusconi

Por Da Redação
12 nov 2011, 13h55

A Câmara de Deputados italiana aprovou neste sábado as medidas de ajuste exigidas pela União Europeia (UE) para solucionar a crise econômica. Essa era a condição colocada pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi para apresentar sua renúncia ao cargo. Entre as principais medidas do pacote, estavam o aumento do imposto sobre consumo, o congelamento de salários de funcionários públicos e privatizações.

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O pacote foi adotado definitivamente pelo Parlamento, depois que o político multimilionário prometeu apresentar sua demissão ante o presidente da República, Giorgio Napolitano. O texto, que nesta sexta-feira foi ratificado pelo Senado, chegou ao plenário da Câmara dos Deputados por volta das 12h30 locais (9h30 de Brasília) para ser discutido e, em seguida, aprovado.

Renúncia – Com a renúncia, terá fim o quarto governo de Berlusconi, iniciado no dia 8 de maio de 2008. A era, marcada por escândalo sexuais que levaram o líder à Justiça italiana, acaba dois anos antes do fim natural, pois o mandato terminaria em 2013.

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Opções – A opção política mais cotada para a Itália é a formação de um governo tecnocrata, liderado por uma personalidade que coloque em acordo todas as forças políticas para tirar a Itália da difícil situação atual. O nome especulado no momento para levar esse projeto a cabo é o do economista e ex-comissário europeu Mario Monti, de 68 anos, que conta com grande apoio entre as forças parlamentares e, na quarta-feira, foi nomeado senador vitalício pelo presidente da Itália, Giorgio Napolitano.

Neste sábado, houve mais sinais de que Monti deve ser o novo premiê italiano. O Senado informou que Berlusconi almoçaria com o ex-comissário, no que seria o primeiro encontro entre os dois desde que a crise começou. A atitude pode sinalizar que Berlusconi está mais flexível quanto à nomeação de Monti, dizem analistas.

Neuro – Em entrevista ao jornal holandês Algemeen Dagblad, o pesquisador do partido governista holandês VVD, Patrick van Schie, afirmou que os políticos holandeses deveriam, seriamente, levar em consideração uma nova moeda, o “neuro”, que seria adotado apenas pelos países da Europa do Norte. Apesar de o nome da nova moeda sigficar apenas “novo euro”, a piada está pronta.

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(Com agências France-Presse e EFE)

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