Bancos gregos reabrem após três semanas com as portas fechadas
Apesar da boa notícia, controle de capitais continua em vigor: saques estão limitados a 60 euros por dia ou 420 euros, de uma vez, no fim da semana
Por Da Redação
20 jul 2015, 09h00
Os bancos da Grécia reabriram as portas nesta segunda-feira, após permanecerem fechados por três semanas numa tentativa de evitar um colapso do sistema bancário local. Apesar disso, quase todas as restrições impostas a transações financeiras continuam em vigor, numa demonstração de que o país ainda continua distante da normalidade econômica.
O governo grego prevê novas deserções de legisladores à medida que se prepara para submeter ao Parlamento, na quarta-feira, uma segunda rodada de medidas de austeridade que balizam o pacote de resgate que Atenas obteve de seus credores internacionais há uma semana. A votação pode intensificar as preocupações sobre a estabilidade do governo do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que luta para convencer seu partido, o esquerdista Syriza, a aceitar o acordo fechado com os credores.
A maior parte dos controles de capitais, incluindo limites para saques e transferências, continua valendo nos bancos gregos. A partir de hoje, porém, os clientes poderão acumular o direito de fazer saques diários de 60 euros e sacar 420 euros, de uma única vez, no fim da semana.
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Os bancos reabertos oferecem apenas serviços básicos, como o pagamento de contas pessoais, que nas últimas semanas só podia ser feito via internet. Os clientes também poderão voltar a acessar valores depositados em cofres. A Bolsa de Atenas, que não opera desde 29 de junho, permanecerá fechada hoje.
A Grécia tem uma dívida de 4,2 bilhões de euros a saldar hoje com o Banco Central Europeu (BCE). Além disso, o país precisa pagar cerca de 2 bilhões de euros em empréstimos atrasados ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Na sexta-feira, Atenas garantiu um financiamento de curto prazo de 7 bilhões de euros do fundo de resgate da União Europeia, conhecido como Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (ESM, na sigla em inglês).
A 'laranja podre' na energia elétrica e a reação de Lira contra o governo
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a defender nesta quarta-feira,17, uma modernização dos contratos de distribuição de energia elétrica. Silveira, que se encontrou com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, para tratar da concessão envolvendo a Enel, foi questionado por jornalistas sobre a reunião, e afirmou ter laranjas podres no segmento de energia. A questão envolvendo a Enel e o desgaste do governo federal com o presidente da Câmara, Arthur Lira são destaques do Giro VEJA.
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