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Após fim do controle cambial, peso argentino despenca

Moeda fechou em baixa de 30% um dia depois de o governo acabar com as restrições para compra e venda de dólares, que dificultavam importações e exportações

Por Da Redação
17 dez 2015, 17h29

O peso argentino sofreu nesta quinta-feira sua maior desvalorização desde a crise econômica de 2002 e perdeu quase um terço de seu valor, no primeiro dia após o anúncio do fim do controle cambial. O governo do presidente Mauricio Macri acabou com a restrição, em vigor desde 2011.

Nesta quinta, o peso argentino sofreu uma desvalorização de 30%. A moeda argentina fechou o dia a 13,40 pesos o dólar para a compra e 14 pesos para a venda.

A forte desvalorização desta quinta afetará os trabalhadores durante a primeira parte de 2016 com projeções de recuperação no final do mesmo ano, estimam economistas consultados pela AFP. O economista Nicolás Dujovne disse à agência que “a chave do sucesso da eliminação das restrições é que se chegue a um nível entre 14 e 15 pesos por dólar, que o governo não dê marcha à ré com a liberalização e que a transferência de preços não seja muito alta.”

“A partir desta quinta, qualquer pessoa poderá comprar dólares”, disse em coletiva de imprensa o ministro de Fazenda e Finanças, Alfonso Prat-Gay, ao anunciar “o fim da banda cambial”. A medida acaba com as restrições impostas pelo governo da ex-presidente Cristina Kirchner, que manteve políticas protecionistas criticadas pelo novo presidente.

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A medida permite que cidadãos e empresas possam comprar “até 2 milhões de dólares sem restrições”, disse Prat-Gay. Até agora, as pessoas só podiam adquirir 2.000 dólares por mês. O fim das restrições cambiais era um persistente pedido dos empresários, do setor agropecuário e dos mercados financeiros por causa das distorções que criou para importações e exportações.

No centro de Buenos Aires, os cambistas do mercado ilegal continuam como todos os dias comercializando a divisa e mantendo o preço dos últimos dias, entre 14,10 e 14,20 pesos para venda. “O preço do dólar será decidido amanhã (sexta-feira) pelo mercado. Mas também terá um Banco Central com as ferramentas necessárias para intervir se o dólar subir ou cair muito”, afirmou na quarta-feira o ministro Prat-Gay.

(Com AFP)

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