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Com alto consumo de energia, governo vai religar térmicas

Eduardo Braga, de Minas e Energia, diz que Petrobras voltará a adicionar ao sistema 867 megawatts (MW) de eletricidade proveniente de usinas térmicas

Por Da Redação
20 jan 2015, 17h46

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou nesta terça-feira, que a Petrobras voltará a adicionar ao sistema 867 megawatts (MW) de eletricidade proveniente de usinas térmicas que estavam em manutenção e reparo. A decisão, que deve exercer ainda mais pressão sobre a rede energética brasileira, ocorre um dia depois do apagão que atingiu dez Estados e o Distrito Federal. A energia gerada por usinas térmicas é mais cara, porque elas são movidas a combustíveis, como óleo, gás e biomassa. Essa energia passa a entrar na rede 18 de fevereiro. Segundo o ministro, também serão adotadas alternativas adicionais para a energia de Itaipu abastecer o sistema.

Apagão
Apagão (VEJA)

“O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) irá adotar novas manobras para oferecer energia com tranquilidade para a população”, disse o ministro, após conversar com o diretor-geral do órgão, Hermes Chipp, que comanda nesta tarde uma reunião com técnicos do MME e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Rio de Janeiro.

Braga voltou a negar que o apagão que atingiu as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste na tarde desta segunda-feira tenha sido causado por falta de eletricidade. “Não houve falta de energia. Mas pode haver falha humana ou técnica no sistema e aparentemente foi uma falha técnica. Não temos problemas adicionais”, completou.

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O ministro repetiu que o apagão foi causado por um problema técnico em uma linha de transmissão norte-sul de Furnas, que não teria transportado a eletricidade da região Norte para as regiões Sul e Sudeste. Essa falha provocou uma alteração de frequência no sistema, que desligou 11 usinas de geração, incluindo a termonuclear Angra I. A partir daí, o ONS determinou blecautes seletivos em três regiões do país para evitar um apagão de maiores proporções. “A energia não chegou no destino e houve um descasamento em relação à demanda e a oferta”, enfatizou.

Para Braga, o sistema elétrico brasileiro é robusto, mas é caro pelo fato de o Brasil precisar despachar as usinas térmicas devido à longa estiagem que atinge os reservatórios das principais usinas hidrelétricas. “Energia gerada com a queima de gás e óleo diesel é mais cara mesmo. O consumidor está sendo informado disso por meio da bandeira tarifária vermelha e pode tomar suas decisões de consumo”, concluiu.

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(Com Estadão Conteúdo)

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