Apesar de Eike, Bovespa sobe puxada por Vale e Petrobras

Desempenho das duas gigantes e das siderúrgicas deram impulso ao Ibovespa, enquanto as ações da OGX voltaram a subir

Por Da Redação
13 jun 2013, 18h28

Bovespa, em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)

A Bovespa conseguiu interromper a sequência de quatro pregões em baixa, em que acumulou perda de 7%. Na esteira de ganhos firmes das bolsas norte-americanas, o Ibovespa retomou os 50 mil pontos, puxado por altas superiores a 3% de Petrobras, Vale e siderúrgicas. OGX, que pela manhã caía e pressionava o índice, reverteu o movimento e também deu sua contribuição para o desempenho desta quinta-feira. As ações da petrolífera de Eike Batista fecharam o dia em alta de 2,88%, a 1,07 real.

O Ibovespa terminou a sessão com valorização de 2,51%, aos 50.414,89 pontos. Na mínima, registrou 48.968 pontos (-0,43%) e, na máxima, 50.444 pontos (+2,57%). No mês, minimizou as perdas para 5,78% e, no ano, para 17,29%.

Um profissional da mesa de renda variável comentou que era esperada a recuperação da Bovespa. Os indicadores positivos divulgados nos Estados Unidos, e que impulsionaram os ganhos das bolsas em Nova York, favoreceram tanto a interrupção de vendas como novas compras no mercado doméstico. O resultado foi um salto nas cotações das blue chips.

Continua após a publicidade

Petrobras ON terminou em alta de 3,77% e a PN com salto de 3,75%. Vale ON subiu 5,10% e a PNA se valorizou 4,56%.

Algumas siderúrgicas foram além: Usiminas ON teve uma arrancada de 10,41%, a segunda maior alta do índice, seguida de Usiminas PNA, com avanço de 8,75%. CSN ON, na sequência, avançou 8,18%. Com fôlego ligeiramente menor apareceram Gerdau PN, 5,65%, e Metalúrgica Gerdau PN, +5,71%. O papel MRV ON, que disparou 12,2% no fechamento e foi a maior valorização do Ibovespa.

Nos EUA, o Dow Jones terminou com alta de 1,21%, aos 15.176,08 pontos, o S&P avançou 1,48%, aos 1.636,36 pontos, e o Nasdaq teve elevação de 1,32%, para 3.445,37 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)