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Com risco de racionamento, ações do setor elétrico caem na Bovespa

Ações da Eletrobras lideraram as maiores perdas do pregão desta segunda-feira e todas as elétricas do índice fecharam em queda

Por Da Redação
7 jan 2013, 17h42

A preocupação com um possível racionamento motivou forte queda nos preços das ações de empresas de energia elétrica nesta segunda-feira na BM&FBovespa. Durante o dia, os papéis do setor lideraram as perdas do Ibovespa (o índice de referência da bolsa paulista). No fim do pregão, contudo, ainda que todas as ações do segmento que fazem parte da carteira teórica do Ibovespa tivessem fechado em baixa, apenas duas se situavam na lista das cinco maiores perdas.

A liderança no ranking de pior performance do dia ficou com os papéis preferenciais (PN, sem direito a voto) classe B da Eletrobras, que caíram 4,81% (10,68 reais). As ações PN da Eletropaulo, por sua vez, ficaram na quinta posição entre as perdas, com declínio de 3,43%, a 15,50 reais cada.

Ainda no setor elétrico, Cesp PNA perdeu 3,40%; Energias do Brasil ON caiu 3,25%; Cemig PN e Copel PNB recuaram 2,96%; Light marcou -2,93%; CPFL Energia teve queda de 2,30%; Eletrobras ON, -2,12%; e Cteep, -1,26% .

Na segunda, terceira e quarta posições entre as baixas mais expressivas do Ibovespa estavam JBS ON (-4,08%), Usiminas ON (-3,62%) e Bradespar PN (-3,61%).

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O próprio Ibovespa fechou esta segunda-feira em baixa de 0,94%, a 61 932 pontos.

IEE – Já o índice de ações de elétricas na bolsa, o chamado IEE, encerrou os negócios com desvalorização de 2,49%, a 27 657 pontos. As ações da AES Tietê lideraram as perdas do dia deste índice, fechando com queda de 4,24%, a 21,45 reais.

“Existe especulação no mercado com a possibilidade de racionamento de energia e isso está pesando nas ações do setor”, disse o estrategista da Futura Corretora, Luis Gustavo Pereira, durante a sessão.

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Reunião – Na sexta-feira passada, veio a público a informação de que uma reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) tinha sido marcada para esta quarta-feira. Um dos objetivos do encontro seria justamente a necessidade de avaliar medidas alternativas que pudessem evitar a adoção de um racionamento compulsório de energia no país, informaram fontes do setor. Entre as possibilidades em estudo estariam a “premiação” a consumidores que reduzissem seu consumo de eletricidade e o aumento da transmissão de energia do sistema Norte para as regiões Nordeste e Sudeste. O CMSE é formado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Leia mais: Governo pode decidir na 4ª ações para evitar racionamento

Brasil caminha para o apagão

Racionamento de energia pode vir logo BTG – Em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira, analistas do BTG Pactual destacaram que a situação dos reservatórios das hidrelétricas parece mais “delicada” que no início de 2000 – um ano antes de o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) declarar o racionamento de energia. Naquela ocasião, os reservatórios estavam a 35% de sua capacidade, ou o equivalente a dois meses de demanda. Hoje, as usinas possuem armazenamento de 30%, ou 1,46 mês de demanda. (com Estadão Conteúdo)

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