Aneel aprova reajustes para clientes de AL, PI, MA e PB
Aumento médio nas tarifas de consumidores de Alagoas será de 32,36%; no Piauí, de 25,81%; no Maranhão, de 24,12% e na Paraíba, de 21,81%
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira a aplicação de reajustes médios de 25,81% nas tarifas da distribuidora da Eletrobras no Piauí, a Cepisa, e de 32,36% nas tarifas da Eletrobras Distribuição Alagoas. A Aneel ainda aprovou um reajuste médio de 24,12% nas tarifas da distribuidora maranhense Cemar, do grupo Equatorial Energia, e um acréscimo de 21,81% nas tarifas da Energisa Paraíba. As novas tarifas entram em vigor a partir do dia 28 de agosto nos quartro estados.
Para os clientes de alta tensão do Piauí, como as indústrias, o aumento será de 29,14%, enquanto para as residências, que recebem a energia em baixa tensão, a acréscimo será de 24,93%. Já em Alagoas, os clientes de alta tensão terão aumento de 37,08%, enquanto as residências terão reajuste de 30,02%. No Maranhão, as tarifas de alta tensão subirão 24,16%, enquanto as residências pagarão 24,11% a mais. Na Paraíba, consumidores residenciais terão aumento de 21,43%, e indústrias, de 22,75%.
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Na última terça-feira, a Aneel, aprovou o reajuste tarifário anual da Companhia Energética de Brasília (CEB), com aumento médio de 18,88% nas contas de luz para 960 mil de unidades consumidoras no Distrito Federal, que vale a partir desta terça-feira. Ainda na semana passada, a agência aprovou o reajuste tarifário anual da Elektro, com aumento médio de 37,78% nas contas de luz para 2,4 milhões de unidades consumidoras dos estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. No começo do mês, a agência ainda aprovou reajustes da ordem de 30% para três distribuidoras de Santa Catarina: Empresa Força e Luz João Cesa, Empresa Força e Luz Urussanga e Cooperativa Aliança.
No início do mês, o diretor-geral da Aneel, Romeu Donizete Rufino, disse, após se encontrar com o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, que os reajustes nas tarifas não vão ocorrer como as empresas desejam. “O reajuste tarifário é tratado de maneira exaustiva. O que importa não é o que as distribuidoras pedem. A Aneel vai avaliar os pedidos e vai dizer de quanto será”, disse.
(Com Reuters e Estadão Conteúdo)