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Aneel autoriza reajuste de 35,05% nas contas de luz no Paraná

Aumento das residências e indústrias abastecidas pela Copel será de 37,35% e 33,49%, respectivamente. Governo do Estado tentará, porém, suspender a decisão

Por Da Redação
24 jun 2014, 13h20

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio de 35,05% nas tarifas da distribuidora paranaense Copel. Para os clientes de alta tensão, como indústrias, o reajuste médio será de 37,35%, enquanto para os de baixa tensão, como residências, o aumento médio será de 33,49%. O governo do Paraná afirma que vai agir para tentar amenizar o aumento da conta de luz.

Segundo o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, a principal explicação para o aumento das tarifas é a elevação do custo da energia comprada pela empresa. Ele explicou que, apesar de a Copel ter um volume grande de energia velha no seu mix, com preços mais baratos, tanto no leilão no fim do ano passado como no de abril, a energia contratada em substituição à energia já existente estava mais cara.

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Dentre os diferentes contratos, a energia comprada pela Copel (para ser revendida aos consumidores) subiu 35%. O índice de reajuste tarifário da distribuidora, excluindo-se os efeitos dos componentes financeiros do ano passado, foi de 30,78% em média, inferior ao pedido feito pela empresa de um reajuste, sem os efeitos financeiros, de 32,45%.

O reajuste também atingiu as tarifas da Companhia Campolarguense de Energia (Cocel), distribuidora cliente da Copel, que abastece o município de Campo Largo (PR). A Aneel autorizou reajuste médio de 42,02% para empresa.

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Suspensão – Depois da decisão da Aneel, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB-PR), disse em sua conta do Twitter nesta terça-feira que vai pedir à agência a suspensão do reajuste tarifário da Copel. “Fui surpreendido com a decisão do governo federal de aumentar a luz em 35,05%”, disse no microblog. A ideia é negociar com a empresa uma mudança menos agressiva na conta dos paranaenses.

Uma fonte disse à Reuters que Richa poderá solicitar um diferimento à Aneel para que a distribuidora só aplicasse parte do reajuste neste ano e o restante nos anos seguintes. Nos próximos dias, haverá uma reunião da diretoria da Copel com o governo do Paraná, controlador da companhia, disse a fonte. No ano passado, a Copel também decidiu não aplicar todo o reajuste aprovado pela Aneel. A empresa optou por um diferimento para que parte do reajuste médio entrasse no cálculo da tarifa de 2014.

(com agência Reuters)

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