Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Aneel ainda não avalia efeitos da parada de Belo Monte

Segundo diretor-geral da agência, o consórcio responsável pelas obras já foi questionado sobre a possibilidade de atrasos no início da operação da usina

Por Da Redação
29 out 2013, 13h31

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta terça-feira que ainda não é possível saber se as paralisações das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, atrasarão a entrada em funcionamento do empreendimento, como ocorreu no caso da Usina de Jirau. Ele comentou que a agência reguladora já enviou à Norte Energia – empresa responsável pela construção e operação da usina – um ofício perguntando sobre possíveis atrasos. “Precisamos saber se já caracteriza um atraso para calibrar o prazo de entrada em funcionamento da linha de transmissão de Xingu-Estreito, cujo edital de leilão deve ser aprovado dentro de um mês”, disse.

Leia mais:

Justiça determina nova paralisação das obras de Belo Monte

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, determinou na última sexta-feira mais uma paralisação das obras da usina, desta vez por ilegalidade no licenciamento. O desembargador Antonio Souza Prudente anulou os licenciamentos ambiental e de obras de execução do empreendimento até que sejam cumpridos todos os quesitos estabelecidos na licença prévia.

Continua após a publicidade

Com isso, estão suspensas as licenças de instalação e as autorizações de retirada da vegetação, tanto as que já foram emitidas, quanto as que seriam concedidas antes do cumprimento das condicionantes socioambiental.

Leia também:

Leilão de linha principal de Belo Monte deve ocorrer só em 2014

Continua após a publicidade

Na mesma decisão, o tribunal desautorizou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a repassar dinheiro de empréstimos à hidrelétrica antes do cumprimento das diretrizes.

Contando com a atual, desde o início da obra, em junho de 2011, o empreendimento já enfrentou 15 paralisações, ora por causa de manifestações (indígenas, trabalhistas e de ambientalistas), ora por ordem judicial, contabilizando cerca de 100 dias de paralisações.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.