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Aneel adia aporte de garantias financeiras de distribuidoras

Empresas deveriam comprovar, nesta sexta, disponibilidade para arcar com a geração das térmicas em janeiro; novo prazo é em março

Por Da Redação
20 fev 2014, 19h34

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou para 11 de março o aporte das garantias financeiras associadas ao mercado de curto prazo de energia pelas distribuidoras, dando mais tempo para que essas empresas possam encontrar uma solução para os gastos maiores da forte geração termelétrica em janeiro. O aporte estava marcado para ocorrer na sexta-feira, informou a Aneel.

As distribuidoras de energia arcam com custos relacionados à geração termelétrica no curto prazo para somente serem ressarcidas nas datas dos reajustes anuais de tarifas. Desde o ano passado, no entanto, a geração termelétrica do país está em grande parte acionada para ajudar a assegurar o fornecimento de energia, diante do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, o que resulta em maior impacto no caixa das companhias.

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No ano passado, as distribuidoras receberam recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para evitar esse impacto no caixa. Mas, para este ano, ainda não há autorização formal do governo federal para que essa prática continue – o que também exigirá aportes adicionais do Tesouro Nacional na conta.

Estimativas de especialistas do setor elétrico são de que os custos com a forte geração termelétrica a serem arcados pelas distribuidoras no curto prazo seriam de cerca de 1,5 bilhão de reais apenas em janeiro.

Segundo a Aneel, o adiamento foi um pedido da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), que alegou que o setor enfrenta “significativo impacto financeiro referente a custos extraordinários de compra de energia (…) sob contexto similar ao ocorrido no início de 2013”, informou a Aneel, citando a associação.

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O pedido ainda “visa permitir um prazo adicional às distribuidoras para efetivar solução” equivalente ao repasse da CDE autorizado no ano passado.

A postergação da data não implica imposição de risco ao mercado, segundo a Aneel, já que permanece a obrigação de aporte de garantias financeiras antes da data de liquidação financeira do mercado de curto prazo, em 12 e 13 de março.

(Com Reuters)

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