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Andrade Gutierrez busca CGU para fechar acordo de leniência

Empreiteira é a sétima a manifestar interesse em ajudar nas investigações para não ser considerada inidônea, o que a proibiria de celebrar novos contratos com o governo

Por Da Redação
8 out 2015, 10h24

Segunda maior empreiteira do país depois da Odebrecht, a Andrade Gutierrez ingressou nesta terça-feira com um pedido na Controladoria Geral da União (CGU), manifestando o interesse de fechar um acordo de leniência com o órgão. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo.

Envolvida no esquema do petrolão, a empreiteira é a sétima companhia a buscar o governo para fazer um acordo do gênero – já manifestaram interesse a SBM, UTC, Galvão Engenharia, Engevix, OAS e Setal. Nenhum acordo ainda foi fechado, mas a holandesa SBM já está em vias de concluí-lo. Segundo reportagem do jornal O Globo, esse acordo prevê o pagamento de 1 bilhão de reais pela estrangeira à Petrobras em indenização.

O acordo de leniência funciona como uma espécie de delação premiada para empresas, que confessam as irregularidades e se comprometem a revelar mais detalhes em troca de punições mais brandas. No caso do acordo por meio do CGU, o objetivo é evitar um dos maiores temores das empreiteiras: o de ser considerada inidônea e cortada da lista de prestadoras de serviços e fornecedoras do poder público. A Andrade Gutierrez, por exemplo, tem 44% da sua receita vinculada a contratos celebrados com as três esferas do governo.

Os principais executivos da construtora, incluindo o presidente afastado Otávio Marques de Azevedo, estão presos em na Superintendência da PF em Curitiba desde a 14ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em junho.

Segundo depoimento de delatores, a Andrade pagou propina para obter contratos com a Petrobras e a Eletronuclear e em obras da usina hidrelétrica de Belo Monte. De acordo com os relatos, a empresa enviou dinheiro de propina, entre 2008 e 2012, para uma conta bancária na Suíça. Esse montante era “lavado” e depois remetido, por meio de contratos falsos, ao ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e ao ex-gerente da petroleira Pedro Barusco.

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(Da redação)

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