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Anac prevê monitorar preços de passagens na Copa — mas não vai impor teto

Segundo Marcelo Guaranys, diretor-presidente da Anac, imposição de teto fere princípio de liberdade tarifária

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 out 2013, 15h48

O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Marcelo Guaranys, afirmou nesta quarta-feira que ainda é cedo para avaliar o preço das passagens aéreas durante a Copa do Mundo do Brasil, que ocorrerá entre 12 de junho e 13 de julho do próximo ano. De acordo com reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, a tarifa dos bilhetes no período do torneio já mostra um aumento de até dez vezes em relação ao valor médio praticado atualmente.

Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, Guaranys explicou que a malha aérea específica para o Mundial será formada após o sorteio que definirá as chaves dos jogos, programado para 6 de dezembro. Somente após isso será possível estabelecer as rotas e os preços com precisão. “Ainda é cedo para ver como vão ser comercializados os voos na Copa do Mundo. Poucos voos estão sendo comercializados, hoje, para junho e julho. Aí, funciona o que acontece no dia a dia: quanto mais cedo se compra um voo, menos assentos comerciais ele terá. Por isso, é mais caro”, afirmou. “Esses são os voos já comercializados, mas mais voos serão comercializados. Esperamos que eles cheguem com preços mais baixos e continuamos monitorando isso”.

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Guaranys reforçou ainda que, após apresentada, a malha aérea apropriada para o Mundial terá de ser aprovada por todos os órgãos envolvidos no setor, como a Secretaria de Aviação Civil (SAC).

Nesta terça-feira, o presidente da Embratur, Flávio Dino, sugeriu à Secretaria que determine um teto para a cobrança dos preços durante a Copa do Mundo. O diretor-presidente da Anac, no entanto, afirma que o limite tarifário fere a legislação do órgão. “A lei da Anac estabelece a liberdade tarifária. Nós agimos dentro do que está a determinação legal. Qualquer outro debate tem de ser feito e eventualmente fazer alguma alteração na legislação”, ressaltou.

Guaranys ressaltou que a liberdade tarifária resultou em queda no preço das passagens e que atualmente se paga metade do valor cobrado dez anos atrás.

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