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Alvo da Lava Jato, Schahin entra com pedido de recuperação judicial

Apesar de não ter tido nenhum executivo preso, empresa foi citada como uma das integrantes do cartel que se revezavam para conseguir licitações da Petrobras

Por Da Redação
17 abr 2015, 13h56

Alvo da Operação Lava Jato, o grupo Schahin informou nesta sexta-feira que entrou com um pedido de recuperação judicial para 28 empresas que integram o seu conglomerado por dívidas estimadas em 6,5 bilhões de reais, conforme foi antecipado pelo site de VEJA no mês passado. É o sexto grupo que recorre à Justiça para não falir, depois da Inepar, Alumini, Jaraguá, Galvão Engenharia e OAS.

Em nota, o grupo anunciou que irá abandonar suas atividades no campo da engenharia e construção. “A situação vivida decorre principalmente do fechamento dos mercados de crédito nacional e internacional, o que impossibilita o financiamento das atividades das empresas”, informou a nota. A companhia também disse que houve demissões nas subsidiárias.

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Assim como as outras empreiteiras envolvidas no processo da Lava Jato, a Schahin foi impedida de participar de licitações da Petrobras. Apesar de não ter tido nenhum dos seus executivos presos, o grupo foi citado nas delações premiadas como participante do cartel que se dividia para obter contratos com a estatal.

Grande parte da despesa do grupo foi acumulada no exterior, principalmente com bancos asiáticos e com a própria Petrobras, que espera receber da empresa 765 milhões de dólares. Os bancos Deutsche Bank e o HSBC já entraram na Justiça para receber os valores devidos. Desde o fim do ano passado, a companhia enfrenta dificuldades para conseguir caixa e vinha atrasando pagamentos de empréstimos.

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A Schahin Óleo e Gás, a mais importante do grupo, tinha um buraco de 1 bilhão de dólares no caixa da empresa este ano. No início de abril chegou, inclusive, a interromper a atividade de cinco sondas usadas pela Petrobras.

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(Com Estadão Conteúdo)

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