Aluguel em novos contratos cai 0,22% em julho em SP
Queda foi maior em domicílios de três dormitórios: 0,5%; retração em imóveis de um e dois quartos foi menor: de 0,2% e 0,1%, respectivamente
Os aluguéis residenciais de contratos fechados em julho na cidade de São Paulo foram 0,22% menores na comparação com os valores dos contratos de junho, segundo pesquisa mensal realizada pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP), divulgada nesta terça-feira. A queda foi maior nos domicílios de três dormitórios, que tiveram retração de 0,5% no período. Os imóveis de um e dois quartos apresentaram quedas menores: de 0,2% e 0,1%, respectivamente.
Nos últimos 12 meses, os contratos de aluguel subiram 6,66%. O patamar é superior à alta de 5,3% acumulada no mesmo período pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador mais usado como referência para o reajuste anual dos contratos. Apesar dos valores de locação terem subido em níveis superiores aos da inflação, o Secovi-SP destacou que houve uma desaceleração nesse ritmo de alta. Segundo o sindicato, a alta de 6,66% é a menor em 80 meses.
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Condições de locação – Em julho, 46,5% dos locatários utilizaram como garantia um fiador, enquanto 33,5% fizeram depósito antecipado de até três meses de aluguel, e 20% fecharam seguro-fiança.
As casas e sobrados foram alugados em um período médio de 15 a 35 dias. Os apartamentos escoaram num ritmo maior, variando entre 21 e 44 dias.
Vendas – Na semana passada, o Secovi-SP divulgou dados de vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo. O resultado foi o pior para um mês de junho em dez anos, ao atingir 1.072 unidades comercializadas. Fatores que atrapalharam os negócios, segundo o sindicato, foram a antecipação das férias, incertezas em relação ao período de discussão aprovação do novo Plano Diretor Estratégico (PDE), além da Copa do Mundo.
(Com Estadão Conteúdo)