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Alemanha se opõe que fundos ajudem diretamente bancos

Governo alemão defende que instituições financeiras peçam ajuda primeiro aos sócios, depois aos governos nacionais. Fundos somente em último caso

Por Da Redação
6 jun 2012, 10h05

A Alemanha reiterou nesta quarta-feira sua oposição a que os fundos de ajuda do continente – o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e seu sucessor, o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) – ajudem diretamente os bancos da Eurozona em dificuldades, declarou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert. “Criamos instrumentos”, disse, antes de informar que “estes instrumentos devem ser utilizados por um governo e com condições”.

O mecanismo em vigor prevê que os bancos que precisarem de capital recorram primeiro a seus acionistas, depois ao governo de seu país e que este, em última instância, peça ajuda ao FEEF – ou, a partir de julho, a seu sucessor, o MEDE. “Temos este instrumento de recapitalização ao fim desta cadeia” de responsabilidade, explicou o porta-voz do ministério das Finanças Martin Kotthaus.

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Num momento em que a fragilidade dos bancos espanhóis coloca em perigo as finanças da quarta economia da zona do euro, os investidores são cada vez mais insistentes em pedir que os mecanismos de ajuda erguidos durante a crise da dívida possam ajudar diretamente, sem passar pelos governos, as entidades bancárias, ao que a Alemanha se opõe.

O governo alemão também considera que “não pode haver uma mutualização” da garantia dos depósitos bancários europeus “enquanto não forem cumpridas etapas importantes de integração”, segundo Seibert.

“Não podemos dar o segundo passo antes do primeiro”, disse o porta-voz de Merkel.

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A ideia de uma garantia comum faz parte de um projeto de “união monetária” da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu (BCE), mas a Alemanha já deixou claro que só pode ser contemplado ao término de um processo de profunda integração europeia.

No entanto, Seibert disse que acontecerão “discussões” sobre o sistema bancário da Eurozona entre os sócios europeus.

(Com agência France-Presse)

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