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Ainda sob ‘efeito Brexit’, Bovespa cai 1,7%

Bolsa brasileira mais uma vez acompanhou o pessimismo externo após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia; dólar se aproxima de 3,40 reais

Por Da Redação
27 jun 2016, 18h00

A Bovespa voltou a cair nesta segunda-feira, mais uma vez sob a influência do mau humor externo. Os investidores seguem receosos com os efeitos da decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, tomada em referendo realizado na última quinta-feira.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em baixa de 1,72%, a 49.245 pontos. Petrobras, Fibria e bancos tiveram as maiores perdas do dia. As ações da estatal caíram 5,51% (ordinárias, com direito a voto) e 5,08% (preferenciais) e as da Fibria, 4,78%. Os papéis de Bradesco e Itaú Unibanco recuaram 3,95% e 3,35%, respectivamente.

Como desdobramento do Brexit (a contração, em inglês, de “saída britânica”), como ficou conhecido o desembarque do Reino Unido da UE, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou a nota de crédito do país de “AAA” para “AA”. Foi mais um atestado da grande preocupação dos agentes financeiros com o futuro da economia britânica – e, por extensão, da economia global – após o Brexit. Também nesta segunda, a Fitch rebaixou a nota dada à dívida do Reino Unido, levando-a de “AA+” para “AA”.

No mercado de câmbio, o dólar subiu 0,44% e chegou a 3,39 reais, também como parte de uma estratégia defensiva dos investidores, receosos com os desdobramentos do Brexit. A alta foi limitada, segundo analistas, por um certo otimismo com a possibilidade de estímulos econômicos no resto do mundo.

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“Passou o susto com o primeiro impacto (da saída britânica da UE), mas o mercado continua preocupado. As consequências dessa decisão para o mundo ainda são muito incertas”, disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.

No Brasil, investidores continuaram adotando postura de otimismo cauteloso sobre o governo do presidente interino Michel Temer, o que contribuía para trazer algum alívio à moeda americana. No curto prazo, operadores ressaltaram a participação do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, na divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, nesta terça-feira, como o principal evento econômico desta semana.

(Da redação)

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