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Agnelli nega envolvimento político para defender cargo

Presidente da mineradora divulgou nota após repercussão internacional de sua suposta saída da empresa

Por Da Redação
25 mar 2011, 12h59

Após as especulações de sua saída da presidência da Vale estamparem o noticiário internacional, Roger Agnelli resolveu se pronunciar. Em nota divulgada à imprensa, afirmou que não está travando nenhuma disputa política para se manter no cargo que ocupa há dez anos. “A decisão sobre a escolha do diretor-presidente da Vale compete exclusivamente aos acionistas controladores da empresa. O que tenho feito nos últimos dias é o mesmo que fiz ao longo de toda a minha carreira: trabalhar. Não tenho envolvimento com qualquer questão política relativa a este assunto”, afirmou Agnelli.

Conflitos – As especulações sobre a saída do executivo da presidência ocorrem há cerca de dois anos, mas tomaram força entre o final de 2010 e o início deste ano, quando as tensões entre Agnelli e o governo teriam se intensificado. Na última sexta-feira, o ministro Guido Mantega foi visto em visita ao presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Lázaro Brandão, para pedir apoio na retirada de Agnelli da empresa. A Bradespar, empresa de investimentos do banco, tem a maior participação acionária na Vale e foi responsável pela indicação de Agnelli à presidência da mineradora, há dez anos.

Segundo apurou o blog Radar, a saída do executivo provavelmente será definida após o dia 19 de abril, data da próxima reunião do Conselho de Administração da empresa.

Fator China – Ao intensificar a vendas de minério de ferro para o país asiático, além de utilizar a indústria chinesa para construir suas embarcações, a Vale teria irritado Brasília, aponta a reportagem do jornal Financial Times. De acordo com o diário britânico, o governo credita, em parte, às decisões tomadas por Agnelli o enfraquecimento do crescimento da industria brasileira. Somado a isso, o Planalto ainda cobra 5 bilhões de reais da mineradora, devido a royalties não pagos. A empresa, em contrapartida, nega que a pendência exista e planeja levar o assunto à justiça se necessário.

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