Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Aéreas brasileiras tiveram perda de R$ 1,4 bi em 2011

Para o sindicato patronal (Snea), uma das principais razões para o mau desempenho é o aumento dos custos, sobretudo com combustíveis e tarifas

Por Da Redação
13 jun 2012, 11h23

Cerca de 1 bilhão de reais das perdas totais do setor deve-se ao prejuízo somado de Gol e TAM

As companhias aéreas brasileiras encerraram 2011 com um prejuízo total em torno de 1,4 bilhão de reais. A estimativa é do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). “Cerca de 1 bilhão de reais foi o prejuízo somado da Gol e da TAM – empresas de capital aberto que divulgam seus resultados”, afirmou o diretor-presidente da entidade, José Márcio Monsão Mollo, que participa nesta quarta-feira de um seminário sobre transporte aéreo realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em seus cálculos, se consideradas também as companhias aéreas de capital fechado, o prejuízo do setor ficou entre 1,3 bilhão de reais e 1,4 bilhão de reais no ano passado.

Combustíveis e tarifas – Entre os motivos para o desempenho ruim, ele citou o aumento de custos. Além do preço do combustível, que subiu mais de 30% ano passado, ele mencionou a elevação de 130% nas tarifas aeroportuárias promovida pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) também no ano passado. “Em janeiro deste ano tivemos 150% de reajuste nas tarifas de comunicação e navegação e já está previsto um outro aumento de 83% em janeiro de 2013”, disse.

Leia mais:

Após ano conturbado, Gol tenta se reerguer

Continua após a publicidade

Crítica à Petrobras – O diretor-presidente do SNEA criticou a forma como a Petrobras estabelece o preço do querosene de aviação (QAV) no Brasil, que, segundo ele, é o mais caro do mundo. “Apesar de 80% do querosene de aviação ser produzido pela própria Petrobras, localmente, o preço é estabelecido como se ele fosse 100% importado, incluindo custo de frete e de nacionalização”, disse durante o seminário.

“Isso é uma caixa preta que a Petrobras não abre de forma alguma”. Ainda de acordo com o executivo do SNEA, os 20% restantes são importados da região do Caribe e abastecem as regiões Norte e Nordeste do Brasil.

As despesas com combustíveis representam mais de 30% dos custos totais das companhias aéreas. Segundo Mollo, ao longo de 2011, o preço do QAV no Brasil subiu 33,55% e, neste ano, até maio, a alta acumulada é de 9,19%. A Petrobras reajusta mensalmente o preço do querosene de aviação.

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.