Acordo automotivo entre Brasil e Argentina deve ser renovado, diz ministro

Segundo Armando Monteiro, alguns ajustes terão de ser feitos, mas governo não vislumbra grandes dificuldades para a renovação

Por Da Redação
26 mar 2015, 15h39

"As negociações caminham bem. Neste momento estamos construindo a posição brasileira", afirmou Armando Monteiro sobre acordo com Argentina — As negociações caminham bem. Neste momento estamos construindo a posição brasileira (Pedro Ladeira/Folhapress)

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou que o governo está trabalhando para renovar o acordo comercial automotivo com a Argentina, que vence em 30 de junho. Segundo ele, “naturalmente” alguns ajustes necessários terão de ser feitos, mas o governo não vislumbra dificuldades maiores para a renovação. As declarações foram feitas nesta quinta-feira, após reunião com presidentes de montadoras,

“As negociações caminham bem. Neste momento estamos construindo a posição brasileira”, disse. O acordo começou a valer em 1º de julho do ano passado e estabelece o sistema flex de comércio. Pelo tratado, as montadoras brasileiras poderão vender, com isenção de impostos, no máximo 1,5 dólar para cada 1 dólar importado de montadoras do país vizinho.

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Exportações – O ministro afirmou ainda que o setor automotivo considera que as exportações serão um canal importante para manter o nível de atividade em 2015 e nos próximos anos. Monteiro lembrou que a indústria automotiva brasileira, que já exportou quase 30% da sua produção, vende para fora praticamente um terço desse porcentual. No ano passado, as montadoras instaladas no Brasil exportaram 10,6% do total de autoveículos produzidos no país.

“Na medida do câmbio e em que podemos trabalhar alguns instrumentos do financiamento, tenho certeza que setor poderá ampliar muito as exportações na perspectiva dos próximos anos”, afirmou. Ele destacou que o Plano Nacional de Exportações, que o governo está elaborando, dará contribuição importante para que o Brasil aumente as vendas para fora.

(Com Estadão Conteúdo)