Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ações do Clarín despencam e são suspensas após decisão sobre Lei de Imprensa

Por maioria, a instância máxima da justiça argentina decidiu nesta terça-feira pela constitucionalidade da Lei de Imprensa, que obrigará a fragmentação do grupo de comunicação; papéis do grupo caíram tanto que negociações tiveram de ser suspensas

Por Da Redação
29 out 2013, 15h29

As ações do grupo Clarín na Bolsa de Comércio de Buenos Aires chegaram a cair 5,7% antes de ter suas negociações suspensas nesta terça-feira. A forte queda ocorreu logo após decisão da Suprema Corte da Argentina, que declarou constitucional a Lei de Imprensa, questionada pelo grupo de comunicação.

Após o anúncio da decisão, a bolsa argentina teve de “interromper transitoriamente a cotação dos valores do Grupo Clarín”, informou a instituição por meio de comunicado. A instituição informou que a suspensão será mantida “até que sejam dadas informações sobre o ocorrido”, acrescentou a Bolsa de Comércio de Buenos Aires (Merval). De acordo com a cotação do grupo Clarín no painel geral da Bolsa de Valores, as ações do grupo despencaram 5,7% até as 11h27 locais (12h27 de Brasília), quando aconteceu a interrupção.

Leia também:

Suprema Corte da Argentina declara que Lei de Mídia é constitucional

Lei de Imprensa – Por maioria, a instância máxima da justiça argentina decidiu nesta terça-feira pela constitucionalidade da Lei de Mídia, incluindo os quatro artigos que eram questionados pelo grupo Clarín, e pôs fim a uma batalha legal de quatro anos entre o governo argentino e o maior grupo informativo do país.

Continua após a publicidade

As regras da lei, que havia sido aprovada em 2009, devem obrigar 21 grupos de mídia a vender parte de suas concessões e propriedades. O Clarín é um dos veículos mais afetados com a nova regulamentação. Oficialmente, o governo afirma que a lei vai evitar a “concentração no setor”, mas a medida, segundo a oposição e as empresas, é mais uma etapa do projeto de perpetuação de poder do kirchnerismo e um duro golpe na liberdade de imprensa, fundamental à manutenção da democracia.

A lei em questão foi aprovada por maioria do Congresso argentino em 2009, em substituição de outra, sancionada em 1980, durante o último regime militar, mas sucessivas medidas cautelares a favor do Clarín tinham impedido até hoje sua completa aplicação.

(com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.